"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

domingo, janeiro 22, 2006

No Forte de Peniche, com António Dias Lourenço - Segunda Parte












O espaço do forte de Peniche, percorrido pelos vistantes, conduzidos por um militante comunista nonagenário, preso e torturado várias vezes, ao longo do regime fascista, foi idealizado como estalagem, por anteriores autarcas. O actual presidente, presente no encontro de ontem referiu-se a esse compromisso.
A verdade é que o espaço precisa de uma regeneração e o museu de uma intervenção multimédia que acompanhe a visão museológica dos tempos modernos. O que nos é dado ver é uma arrecadação de materiais ainda que importantes, no sítio certo, mas sem o adequado tratamento para partilhar com as novas gerações uma parte da história do nosso país que não pode ser ignorada.
(fotografias de LFM)

2 comentários:

DreamTeam disse...

Pois é! É uma pena! Já fiz várias visitas ao forte. Sempre que possível levo lá amigos e saio sempre com essa mesma sensação de algum abandono e pouco cuidado no tratamento e abordagem daquela nossa história comum, .... como se fosse mais fácil esquecer.
Adorava fazer uma visita acompanhada por alguém que contasse e desse algum sentimento aqueles documentos e voz às paredes brancas.

Manuel Silva disse...

Gostava de ter estado, talvez as paredes deitassem ruidos de inspiração e coragem, para dias de tristeza, cansaço e monotomia, relativos a uma sociedade cada vez mais estranha.
Abraços...