"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

segunda-feira, setembro 28, 2020

MARTÍRIO

 


Gostava que alguém me explicasse, como se fosse desmiolado, a razão de todos os Governos desde há muitos anos fazerem estatísticas acerca dos incêndios de cada Verão, quando ainda faltam semanas para terminar a época das temperaturas propícias ao fogo (geralmente posto e de cujos criminosos pouco se sabe, sobretudo que penas são decididas perante o enorme prejuízo que as chamas originam, prejudicando o ambiente, os animais, as populações).

Em vez de mostrarem imagens até à náusea das sucessivas tragédias, que parecem aliciar os pirómanos, as televisões deveriam divulgar os castigos e mostrar os rostos dos bandidos, que agem, a mando ou por única e exclusiva decisão.

A quantas mais mortes de populares e de bombeiros teremos de assistir, até que não haja mais espaço para estudos e relatórios, que em nada contribuem para alterar o pantanoso terreno dos impunes assassinos?

A destruição do pinhal de Leiria segundo informações que então foram divulgadas, estava a ser planeada por gente sem escrúpulos. Houve consequências?

Este ano, após as estatísticas embandeirarem em arco tipo "o ano com menos fogos", sucessivos dramas ocorreram com povo aflito a perder árvores, ferramentas, barracões.

Quando acabará este martírio?

LFM (Texto e foto)

A Ministra dos Óbitos & dos Drinks

 



Alguém me explica para que serve uma ministra cuja actividade se resume a fazer elogios fúnebres perante a avalanche de falecidos notáveis ligados à Cultura?

Apenas lhe conheço três situações, enquanto detentora do cargo, a saber:

- O prestígio grangeado na CML advém de ter conduzido a inovação chamada "Orçamento Participativo". Como foi vereadora do actual primeiro ministro, passou a integrar o governo. Nariz empinado é a imagem que guardo da criatura, no tempo (felizmente) final do meu desempenho numa Câmara onde já era penoso ser funcionário.

- O PCP propôs e a  ministra mandou executar a recolha fonográfica do trabalho de Zeca Afonso, para se constituir o respectivo arquivo sonoro.

- Ter assumido numa entrevista a sua orientação sexual, o que não faz de alguém melhor do que os outros nas funções da governança.

Ficamos sempre mais pobres, ouvi-a dizer na RTP 3 a propósito da morte do bailarino Jorge Salavisa.

Sob o manto diáfano da mediocridade a nudez forte do vazio (glosando abusivamente uma frase do grande Eça)

Eis a diferença a que temos direito, parafraseando um jornal dos anos revolucionários, esse sim marcante.

LFM (Texto e Foto)

sexta-feira, setembro 18, 2020

ANTOLOGIA POÉTCA DE LUÍS MAÇARICO APRESENTADA NA CASA DO ALENTEJO









Nesta quinta feira 17 de Setembro, realizou-se na Casa do Alentejo o lançamento da Antologia Poética de Luís Filipe Maçarico "No Azul da Manhã Acorda Para Cantar", selecção de 120 poemas com desenhos e telas de Artur Bual numa edição da Colibri.

As intervenções estiveram a cargo de Rosa Calado (CA), Fernando Mão de Ferro (Colibri), Maria João Bual, Fernando Duarte (Prefaciador) e do Autor.

Esmeralda Veloso disse alguns poemas.

A assistência presente (cerca de três dezenas de leitores) seguiu com interesse as intervenções e no local ou em comentários no Facebook deram nota do bom ambiente espiritual sentido.

Alguns exemplos:

Foi um fim de tarde maravilhoso , maravilhosa a sua poesia as histórias contadas bem como os depoimentos mais que merecidos ao poeta e ao homem que é, bem haja.

Um HOMEM que se desnuda e nos faz sempre desejar percorrer com ele os desertos de silêncio onde só a Beleza pode ser encontrada.....
  • Um bom evento e na Nossa Casa do Alentejo, parabéns Luís e um grande abraço.

(Texto e recolha de LFM; Fotografias de Rita Fernandes e Cristina Pombinho)

NOTA:
Desde Março que a Casa do Alentejo não realizava um evento assim (com os devidos cuidados - máscara, distanciação, etc.)

quarta-feira, setembro 09, 2020

Apresentação de Antologia Poética de Luís Filipe Maçarico

 


Na próxima quinta feira 17 de Setembro, na Casa do Alentejo, pelas 18:30h, efectua-se o lançamento da Antologia Poética de Luís Filipe Maçarico "No Azul da Manhã Acorda Para Cantar", selecção de 120 poemas (1973-2019). 
 
Participações de Rosa Calado (CA), Fernando Mão de Ferro (Colibri), Maria João Bual, Fernando Duarte (prefaciador) e do Autor. Esmeralda Veloso dirá alguns Poemas.
 
IMPORTANTE: Os lugares limitados do Salão obedecem ao distanciamento e demais normas de higienização em vigor.

quarta-feira, setembro 02, 2020

Publicação da Antologia" No Azul da Manhã Acorda Para Cantar" com a chancela da Colibri








Esta terça feira 1 de Setembro, estive na Feira do Livro de Lisboa, dando autógrafos a propósito da Antologia Poética "No Azul da Manhã Acorda Para Cantar", que contém 120 poemas publicados em livro desde 1973 e ao longo de 46 anos. Os versos são acompanhados por fotografias, telas e desenhos onde surge Artur Bual, pintor gestualista, cuja Vida e Obra entendi celebrar nas páginas deste livro.
A Colibri editou e quem quiser adquirir o volume pode contactar Helena Gil através do telefone 219317499.
Texto de LFM. Fotografias de FD e AIV.