"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

terça-feira, setembro 24, 2019

Apresentação do Caderno de Fotografia de Mário Sousa "Artes do Quotidiano, Voos de Alma"

No final da tarde desta terça feira 24 de Setembro, a Casa do Alentejo acolheu uma bela tertúlia, em torno do caderno de fotografia "Artes do Quotidiano, Voos de Alma", da autoria de Mário Sousa.
Como é habitual, Rosa Calado, da direcção da CA dirigiu as palavras de abertura ao autor e ao público presente, salientando o quanto este trabalho a tocou, pela qualidade das fotografias. Qualidade sublinhada por José Alberto Franco, em nome da Aldraba, Associação do Espaço e Património Popular, cujo Encontro "As Duas Faces da Gardunha", ocorrido em Abril, foi o cenário para a reportagem e recolha etnográfica, patentes nas páginas da obra.
Luís Filipe Maçarico referiu-se à prática criativa de Mário Sousa, patente neste primeiro livro, que deseja se multiplique em futuros volumes, pois são imensos e belos o património e a memória evidenciados num afã inacabado e sempre em recomeço fulgurante.

Mário Sousa, classificado por José Alberto como o "homem dos sonhos", evocou um amigo que o definiu como "o fotógrafo que escreve com a lente".
Mário Sousa contou que trabalhou desde menino numa gráfica e frisou: "Eu venho do analógico!"
Tendo aprendido a gostar de ler com o irmãos, confessou que "A leitura é um suporte para poder fotografar." Lembrou Saramago, que conheceu pessoalmente antes do escritor ser famoso, e a frase "Se tens olhos, lê!", porque "Não basta olhar! Olhar, olhamos todos…" E acrescentou:
"A fotografia tem de contar uma história"
Seguiu-se a intervenção dos participantes nesta tertúlia, tendo sido realçado o valor da Comunicação, por Odete Roque e António Brito defendeu a memória digital, devendo Mário salvaguardar as suas fotografias através dessa técnica. Luís Ferreira, sociólogo e artista plástico, o geógrafo Fernando Duarte, as professoras Círia Brito e Rita Fernandes e a jornalista Maria Leonor Quaresma intervieram também, tendo esta última desafiado o autor a levar este caderno até uma Universidade Sénior e a Escolas Secundárias, porque o livro retrata a essência do Povo Português.
Reportagem (texto e fotos) de Luís Filipe Maçarico

domingo, setembro 15, 2019

O Médico de Viana do Castelo

Há dois meses atrás, na sequência de uma participação poética e antropológica no Festival de Cultura Transfronteiriça de Morille, deparei-me com um problema de saúde, que me levou ao Hospital Particular de Viana do Castelo, tendo sido atendido por um médico que me inspirou confiança com um sorriso, assegurando que sendo algo sem antecedentes, iria ser bem superado. Recomendou que fizesse duas ecografias e que fruísse o Minho, enquanto por lá estivesse.
Tomei o antibiótico prescrito e uns dias depois melhorei substancialmente e superei o obstáculo que tinha aparecido na caminhada.
Num país onde se diz mal de tudo, eu continuo a evidenciar o que acontece de bom. Bem Haja, Dr. Rui Cunha pela sua postura profissional, com escala humana. E já agora, um abraço fraterno a Laurinda Figueiras e Nicolau Veríssimo que me acolheram em sua casa e tão bem cuidaram de mim.
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografia)