A Aldraba, Associação do Espaço e Património Popular, depois de Cacilhas e Almada, visitou, neste início de Primavera, o património de Odivelas, contactando com os seus artesãos, degustando a gastronomia de uma tasquinha e auscultando a vida associativa.
Com o frio a voltar, mas um sol de partilha nos gestos, assim se espreitou uma exposição magnífica que reconstitui, como um puzzle, aspectos do quotidiano do tempo de D. Dinis, em especial a preparação militar, com réplicas minuciosas, que pareciam exemplares verdadeiros, apesar de também estarem visíveis pedaços de artefactos reais, escavados em campanhas arqueológicas. A Poesia do rei Lavrador e outros aspectos relacionados com este actor da nossa História, integram o interesse da mostra, realizada com os recursos actuais da autarquia.
Visitou-se de seguida, o sr. Garrido, amolador, uma farmácia onde assistimos à preparação artesanal de um creme cicatrizante, o alfaiate que fez o guarda-roupa da série "Conta-me como Foi".
Após o almoço na tasquinha dos Caracóis, a Aldraba ouviu 3 dirigentes da direcção da Sociedade Musical Odivelense, maioritariamente composta por mulheres, entre as quais a presidente.
Foi um dia memorável, pelo que se conheceu e saboreou. E nunca é demais repetir: O melhor património são estas pessoas, que continuam a produzir um saber - fazer identitário, que nos enriquece.
E como foi maravilhoso, limpar a alma - perdoem-me este desabafo - dos bombardeamentos tele-jornalísticos, onde apenas se espelha o Mal, a Desgraça, o Crime, o banditismo, a Angústia, o Sofrimento, a Lágrima arrancada com pressões execráveis tipo "E então o que sente pelo assassinato do seu irmão?"
Em Odivelas usufruímos da Sabedoria de um punhado de pessoas Vivas, que as televisões ignoram. Porém, é com eles, a começar por Miguel Ferreira, Antropólogo da Câmara Municipal de Odivelas, que se vivenciam dias à escala humana.
A todos os que asseguram o Melhor de Ser Português, em Odivelas, e nos mais diversos lugares do território nacional, um Grande Bem Haja!
Luís Filipe Maçarico (Antropólogo; Historiador; Poeta) texto e fotografias.
Com o frio a voltar, mas um sol de partilha nos gestos, assim se espreitou uma exposição magnífica que reconstitui, como um puzzle, aspectos do quotidiano do tempo de D. Dinis, em especial a preparação militar, com réplicas minuciosas, que pareciam exemplares verdadeiros, apesar de também estarem visíveis pedaços de artefactos reais, escavados em campanhas arqueológicas. A Poesia do rei Lavrador e outros aspectos relacionados com este actor da nossa História, integram o interesse da mostra, realizada com os recursos actuais da autarquia.
Visitou-se de seguida, o sr. Garrido, amolador, uma farmácia onde assistimos à preparação artesanal de um creme cicatrizante, o alfaiate que fez o guarda-roupa da série "Conta-me como Foi".
Após o almoço na tasquinha dos Caracóis, a Aldraba ouviu 3 dirigentes da direcção da Sociedade Musical Odivelense, maioritariamente composta por mulheres, entre as quais a presidente.
Foi um dia memorável, pelo que se conheceu e saboreou. E nunca é demais repetir: O melhor património são estas pessoas, que continuam a produzir um saber - fazer identitário, que nos enriquece.
E como foi maravilhoso, limpar a alma - perdoem-me este desabafo - dos bombardeamentos tele-jornalísticos, onde apenas se espelha o Mal, a Desgraça, o Crime, o banditismo, a Angústia, o Sofrimento, a Lágrima arrancada com pressões execráveis tipo "E então o que sente pelo assassinato do seu irmão?"
Em Odivelas usufruímos da Sabedoria de um punhado de pessoas Vivas, que as televisões ignoram. Porém, é com eles, a começar por Miguel Ferreira, Antropólogo da Câmara Municipal de Odivelas, que se vivenciam dias à escala humana.
A todos os que asseguram o Melhor de Ser Português, em Odivelas, e nos mais diversos lugares do território nacional, um Grande Bem Haja!
Luís Filipe Maçarico (Antropólogo; Historiador; Poeta) texto e fotografias.