"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

domingo, julho 28, 2019

"Uma Casa é como uma Árvore por Dentro" em Vilarelhos, Alpedrinha e Morille (Salamanca)


                                         
                                                 






Entre Outubro de 2018 e Julho de 2019 (Nove meses) o livro "Uma Casa é como uma árvore por dentro" foi sucessivamente apresentado em Lisboa, na Casa do Alentejo pela Professora Maria José Balancho, em Maio durante o Festival Islâmico (Mértola), pela Professora Susana Gomez Martinez, seguiu-se Oledo (Idanha-a-Nova) onde o querido colega Antropólogo Eddy Chambino falou do autor e do livro, depois estive em Vilarelhos (Alfândega da Fé), no início de Julho, com o Professor José Francisco Lopes, em Alpedrinha (Fundão), com a Professora Antonieta Garcia e finalmente, em Morille (Salamanca) de novo com o Professor José Francisco Lopes.
Nunca um livro meu fizera esta digressão de Norte a Sul e transfronteiriça, maioritariamente ligado a festivais onde a História, o Património, a Poesia e a Arte de Vanguarda estiveram em evidência.
Grato aos Amigos que me foram acompanhando - e ao Cosmos por me ter deixado respirar estes versos, por todo o lado.
Luís Filipe Maçarico (texto) Fotografias de Eduardo Serra e Maria Eugénia Gomes.

quinta-feira, julho 04, 2019

Longa Vida aos Inimigos

Nunca senti que a minha existência pudesse servir de exemplo para alguém. Falta-me sempre um pouco mais para conhecer - seja para o bem ou para inverso...

Face a tanta malfeitoria, traição e inveja de que fui alvo, - desde a publicação de uma investigação de minha autoria, sem o meu nome, até à perseguição laboral, tudo foi tentado para me enfraquecer. Por isso dou a cara, não como vítima mas como Vencedor!

Ao afastar-me dos antros do mal e de criaturas (serão humanas?) letais, ganhei outra qualidade de vida.
Não parei de escrever artigos científicos, nem interrompi a participação, através de comunicações, em colóquios reflectindo acerca do património, do imaginário popular, das tradições, da memória oral. Tenho percorrido parte deste país cumprindo esse devir.
Não deixei de escrever livros - de conto e poesia - e de participar em antologias literárias. E estou grato a quem me desafiou, confiando nas minhas capacidades intelectuais. Todavia, não sinto que sei tudo. Constrange-me aliás, constatar que a maior parte dos arrogantes são geralmente ignorantes. Felizmente não sofro dessa anomalia...

A vida põe-nos também à prova, trazendo-nos certas pessoas em quem julgamos poder confiar, mas as supostas amizades robustas, descartam-nos ao mínimo incómodo para as suas ambições e caprichos, pois recusamos ser aplauso e capacho. 

Os que duvidaram  da qualidade do meu trabalho, dos gestos genuínos e amistosos, caíram em armadilhas e andam por aí com peso na consciência... Por isso bem podem assistir àquilo que sei fazer melhor - o rigor, a partilha do saber e a fraternidade, que resgatam a Luz das trevas, para onde alguns pretenderam empurrar-me, obedecendo sabe-se lá a que tenebrosos desígnios…
Antes de saírem deste mundo deveriam pedir-me - ou aos deuses em que acreditam - perdão pelo absurdo das suas posturas.

Longa vida aos inimigos para assistir às minhas alegrias e trabalhos bem sucedidos!
Estou certo que o Cosmos lhes retribuirá na medida justa os frutos da sementeira que obraram.

Luís Filipe Maçarico