"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

quarta-feira, março 31, 2010

Rui Dias José no Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes" com a Aldraba


À volta de uma mesa, na Biblioteca da centenária colectividade da Rua do Possolo, reuniram associados e amigos da Aldraba para escutar Rui Dias José, homem de andanças mil, cuja experiência radiofónica lhe proporcionou nos anos do "Feira Franca" conhecer o país real, tradições, patrimónios e gestos quotidianos de populações urbanas e rurais de norte a sul.
Durante a sua intervenção, Rui Dias José declarou: "Tenho admiração por quem como vocês anda a falar de coisas que mais ninguém está preocupado..."
Entre outros amigos, participaram os poetas Luís Ferreira, João Coelho e José do Carmo Francisco, tendo alguns deles interagido com o conhecido jornalista.
Foi um fim de tarde marcado por esta enriquecedora tertúlia, que se prolongou depois no Alcântaro, onde Letícia nos recebeu com a simpatia que a caracteriza, abrindo-nos a porta para a delícia dos sabores e para uma música de fundo que privilegia os criadores e intérpretes portugueses.

Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)

terça-feira, março 30, 2010

Lançamento do Boletim da Aldraba no Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes"


A ALDRABA – Associação do Espaço e Património Popular convida para a sessão de lançamento do nº8 do boletim “Aldraba”, hoje, terça-feira, dia 30 de Março de 2010, às 18.30 h.

A sessão realiza-se na sede do Grupo Dramático e Escolar “Os Combatentes” em Lisboa, na Rua do Possolo, 9 (próximo de Campo de Ourique) e conta com uma intervenção do jornalista Rui Dias José, responsável da conceituada publicação electrónica “Café Portugal”.

Moderado por José Alberto Franco, seguir-se-á um debate.

Foto de LFM

segunda-feira, março 29, 2010

Congresso das Colectividades






No passado sábado 27 de Março, decorreram no Cinema S. Jorge o Congresso Extraordinário, com o objectivo de serem tomadas medidas para reforçar o funcionamento da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, designadamente através da aprovação de alterações ao Regulamento Interno.
Procedeu-se ainda à eleição dos novos corpos sociais para o próximo mandato, que foram eleitos por larga maioria.
O Presidente do Conselho Fiscal passa a ser Vítor Agostinho, continuando o Professor Francisco Barbosa da Costa à frente da Mesa do Congresso e Augusto Flor assegura de novo a Presidência da Direcção.
No Conselho Nacional e por Lisboa, continuarei a representar o Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes" federada nº 3 e fundadora da antecessora da antiga Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio.
Neste Congresso - e no âmbito das Comemorações do Centenário da República, promovidas pela CPCCRD - interveio o bisneto de Henrique Lopes de Mendonça, que a dada altura afirmou "Estamos numa época em que temos de continuar a marchar contra os canhões." Além do arquitecto Keil do Amaral que falou do respectivo bisavô, houve ainda uma comunicação do professor Ventura que terminou citando Alphonse Daudet:
"A História é a vida das colectividades. A novela é a história dos indivíduos"
Luís Filipe Maçarico (fotos e texto)

sexta-feira, março 26, 2010

SITE DA ALDRABA DE NOVO ON LINE


No meio de um quotidiano com más notícias, em que por causa do Euro há Orçamentos de Estado a estragar-nos a vida, PECS de merda e péssimos governos a roubar-nos sonhos (uma pasta dentífrica Dentagard custa 620 escudos, neste momento, numa das mercearias do meu bairro), em que Amigos partem desta terra, ainda jovens, vale a pena partilhar com os meus leitores uma BOA NOTÍCIA!

O site da Aldraba, criado por Fernando Duarte (que felicito publicamente pelo seu doutoramento) e Fernando Amaral, ao fim de um ano em que desesperámos, pois desaparecera do servidor, graças ao Amigo BRUNO, um dos obreiros do nosso boletim, está novamente visível e consultável.

Passem por lá e sintam o esplendor desta Associação criada em 25 de Abril de 2005, através de um dos seus melhores cartões de visita.

http://www.aldraba.org.pt/

quarta-feira, março 24, 2010

João Manuel Santos Costa nas palavras do Amigo Eduardo Serra



Recentemente, a Liga dos Amigos de Alpedrinha homenageou um homem notável, através do Amigo Eduardo Serra, que nos facultou o texto e, que com a colaboração da filha do homenageado, me enviou também uma fotografia.

Associo-me à evocação, na impossibilidade de ter participado na referida sessão, transcrevendo as palavras - que faço minhas, com a devida vénia - para o Amigo que ficou na memória:



João Manuel dos Santos Costa


Nasceu em Seia a 12 de Agosto de 1947.

Fez o ensino secundário em Seia e Coimbra.

Diplomou-se em Química na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Iniciou a sua carreira docente em 1970 na Escola Industrial de Gouveia.

Em 5 de Setembro de 1970, em Fátima, contraiu casamento com Sra. Dra. Maria Emília Braz Venâncio Costa de quem teve dois filhos, o João Silvino e a Catarina.

Em Setembro de 1974, após cumprimento do serviço militar na Guiné, fixou-se em Alpedrinha.


Ingressou no corpo docente da Escola Secundária do Fundão em Janeiro de 1975 e realizou o seu estágio pedagógico em 1976/1977 na Escola Secundária n.º 1 de Abrantes.

Foi colocado no quadro de professores efectivos da Escola Secundária do Fundão em Setembro de 1978, onde desempenhou variadas funções pedagógicas:

- Foi eleito para o Conselho Directivo em 1975/1976. Foi Coordenador do Ano Propedêutico em 1978/1979 e 1979/1980. Em 1980 foi eleito Presidente do Conselho Directivo, cargo para o qual foi sucessivamente reeleito e que ocupou até 1992.

Em 1992, por convite dos seus promotores (Câmara Municipal do Fundão e Associação Comercial e Industrial do Concelho do Fundão), aceitou ser requisitado para exercer as funções de Director Pedagógico da Escola Profissional do Fundão, que então estava a ser criada.

Em 2008, por convite daqueles promotores, aceitou o cargo de Presidente da Direcção da Associação Promotora do Ensino Profissional do Fundão e nessas funções se manteve até 2009.

Na qualidade de dirigente da ANESPO (Associação Nacional de Escolas Profissionais), participou no grupo de trabalho que o Ministério da Educação criou em 1997 para preparar a legislação das entidades proprietárias de Escolas Profissionais - Decreto-Lei n4/98.


Na vida associativa do nosso concelho, desde logo integrou as listas dos Corpos Sociais de inúmeras colectividades. Particularmente dedicado à Liga dos Amigos de Alpedrinha, onde exerceu a Presidência e Vice-Presidência em vários mandatos, promoveu a criação do Orfeão de Alpedrinha e da sua Escola de Música; foi prestigiado Director do jornal mensal "Informação” da Liga dos Amigos e recuperou a actividade do Museu desta colectividade. Exerceu, por duas vezes, o Cargo de Presidente da Assembleia-Geral do Centro Cultural da Beira Interior, com sede na Covilhã, em representação da Liga dos Amigos de Alpedrinha.

Ultimamente era o Presidente da Assembleia-Geral da Liga dos Amigos, cargo que também anteriormente desempenhou na Casa do Povo e no Teatro Clube. Era ainda o Primeiro Secretário da Mesa da Assembleia–Geral da Santa Casa da Misericórdia.

A sua participação cívica levou-o a intervir em várias áreas sociais, tendo deixado essa intervenção em legado escrito na imprensa local. São disso exemplo os seus artigos publicados na “Informação” da Liga dos Amigos de Alpedrinha, com o seu artigo de fundo “Alpedrinha que futuro?”.


As suas preocupações focaram-se no ambiente, no turismo e património construído. Preocupou-se com a recuperação da Capela do Leão, do Palácio do Picadeiro, da Calçada Romana e com o reaproveitamento das instalações da estação dos Caminhos-de-Ferro. Deu início ao projecto-piloto nacional de aproveitamento e recuperação da anexa do Monte da Touca como aldeamento de turismo rural tendo desenvolvido contactos com agentes de desenvolvimento da então CEE e promovido o levantamento topográfico das habitações rurais aí existentes em colaboração com a faculdade de Arquitectura de Lisboa.


Na área da saúde as suas preocupações centraram-se no hospital concelhio, na extensão de saúde local, na recuperação das Termas da Touca e envolveu-se na dinamização de recolha de fundos no movimento pró-ambulância.


Lutou pela criação de uma Agência Bancária em Alpedrinha e pelo melhoramento das Redes Viárias de interligação entre freguesias.

Foi moderador de tensões de grupos sociais no diferendo entre a campanha pró-ambulância e campanha recuperação do Teatro Clube de Alpedrinha.


No ensino, a nível local, o Dr. João Costa chegou a protagonizar a ideia para a criação e construção de raiz de uma escola oficial do 1.º ciclo em Alpedrinha em alternativa ao ensino privado. Criou o Pólo da Escola Profissional do Fundão em Alpedrinha que funcionou nas instalações da Casa do Povo local, de 1995 a 2000, numa iniciativa desafiante ao Ministério da Educação e que chegou a merecer a visita local do seu Secretário de Estado.


Da sua participação na vida autárquica há que realçar de em 1976 ter sido o primeiro Presidente eleito da Assembleia Municipal do Fundão; Ter sido vereador eleito para a Câmara Municipal do Fundão em três mandatos: 1980, 1985 e 1995; Foi eleito Presidente da Junta de Freguesia de Alpedrinha para o mandato de 1998/2001; Foi ainda membro da Assembleia de Freguesia de Alpedrinha.


Este é o perfil de uma figura humanista com um comportamento e dedicação social muito acima do comum, um visionário, um amigo do amigo, confidente e conselheiro, protector de Alpedrinha, da região e das suas gentes a quem sempre soube dar a mão independentemente das suas origens ou crenças. Chefe de uma família à qual subtraía muito do seu tempo para se dedicar incessantemente aos outros.


Traído por doença grave veio a falecer a 25 de Outubro de 2009, na Unidade de Medicina Paliativa do Centro Hospitalar da Cova da Beira, no Fundão.

O seu corpo jaz sepultado no cemitério de Alpedrinha.


Assinala-se hoje o dia mundial da poesia e quero aqui e agora ler um pequeno texto publicado no n.º 63 da Informação da Liga dos Amigos de Alpedrinha sob o título:

“Mancha Negra”

“Não. Não se trata do bandido que atormenta Petrópolis. Também não se trata precisamente de um borrão de tinta.

Isso sim, Mancha Negra é o pesado preto que cobre uma família enlutada.

Mancha Negra é a visão de quem tem olhos vedados, é a cadeia, uma cela escura. É a vítima de um assassino. É uma mata queimada.

Mancha Negra é um vampiro alimentando-se do sangue humano.

Mancha Negra é a bomba atómica, a destruição, é tudo aquilo que se prontifica a matar e a destruir. A imensurável fome que ataca muitos homens e crianças, aos quais chega um pedaço de pão por dia. É tudo aquilo que cheira a morte.

Mancha Negra é também a campainha da minha escola”.

Escrito aos 11 anos de idade por João Silvino.


Podemos hoje também dizer: Mancha Negra é a falta que o nosso Amigo Dr. João Costa faz a Alpedrinha, à região e ao país.

Bem Haja Amigo Dr. João Costa por tudo e quanto fez por nós.


Eduardo Serra

segunda-feira, março 22, 2010

Rosa Lobato de Faria Evocada na Sociedade Musical Ordem e Progresso

















Foi uma tarde intensa, com música e poesia. Dina cantou e encantou, pois apesar de ter vindo de Leiria não quis deixar de estar presente na homenagem à Amiga sensível. Conforme disse, ninguém mais escreverá letras para as suas canções com a "facilidade" que a distinguia pois as palavras pareciam estar à espera, como se tivessem estado sempre ali, dentro das melodias...
Presidida pelo autarca da freguesia dos Prazeres, a mesa era composta pelo presidente da direcção da Sociedade Musical Ordem e Progresso, por Mário Martins, amigo da poetisa e sua filha Ana Margarida Rebelo de Sousa, que referiu a lembrança muito luminosa, da mãe, que sendo figura pública foi muito afectiva e envolvente.
Estiveram ainda presentes outros familiares, que acompanharam com emoção o desenrolar da bela evocação, que foi coordenada por Rosário Baptista, a responsável da Biblioteca /Centro de Documentação dos Prazeres.
O público integrava jovens ligados à colectividade, actuais e antigos dirigentes, e um conjunto de pessoas da terceira idade, que em uníssono aplaudiram a poesia dita e cantada, descobrindo a arte de Rosinha.
Esmeralda Veloso, Nádia Nogueira, Acácio Martins e Mário Martins disseram versos da autora . Mingo executou dois temas lindíssimos em guitarra e Gonçalo Freitas prestou tributo, através do seu testemunho sobre a presença da poetisa há dez anos naquela casa: "Tinha uma grande serenidade, percebia-se que estava de bem com a vida. Impressiona pela grandeza da sua obra e pelo contributo que trouxe para a língua portuguesa".
A sessão terminou com um lanche, antecedido por um grupo de 17 idosas que presenteou a assistência com canções alentejanas, oferecendo à memória de Rosa Lobato de Faria a tradição cantada das gentes do sul, tão grata à poetisa que vivenciou em Alpalhão, quando era menina, o gosto pela terra e pela natureza.
Ficámos todos mais enriquecidos, de alma lavada e com muito boa energia, para enfrentar o quotidiano que recomeça após momentos como este, tão belos.

Luís Filipe Maçarico (texto e imagens)

domingo, março 21, 2010

Dia da Árvore, do Livro e da Poesia


Hoje é Dia da Árvore, do Livro e da Poesia
Já cá estavam todos, quando chegámos a este Mundo: florestas e poemas.
Pelas 15 horas, na Sociedade Musical Ordem e Progresso, Rua do Conde, 77 - 1º, participarei na evocação da poesia de Rosa Lobato de Faria, com Esmeralda Veloso, Nádia Nogueira e Dina, entre outros. A sessão é organizada pela Junta de Freguesia dos Prazeres, que homenageou a poetisa, no passado dia 8, Dia da Mulher, editando postais com versos daquela autora.
Não fique em casa. Saúde esta Primavera acabada de nascer e saia em busca de sol ou de um poema...
Luís Filipe Maçarico (texto e foto)

sábado, março 20, 2010

Reunião do GATN com o Vereador Sá Fernandes







Do blogue do Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades transcrevo:

No passado dia 15 de Março, o Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades reuniu com o vereador Sá Fernandes, que assegurou que as obras do pavimento vão começar.

Durante a reunião que tivemos com aquele responsável autárquico, o conhecido político assegurou que não haverá trânsito na Tapada, que não serão construídos edifícios novos e que se pretende uma Tapada vivida e pedagógica.

Será que a Tapada das Necessidades ganhou um novo amigo? Como da conversa à acção vai muitas vezes um longo caminho, o Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades estará atento, esperando participar em futuras reuniões, sobre o futuro daquele magnífico espaço verde que a cidade desconhece.

Para já nota positiva quer ao GATN, quer à CML, pelo compromisso a bem da comunidade que este encontro significou. Estiveram presentes Carlos Bolacha, Fátima Sá, João Pinto Soares, Laurindo Santos, Luís Maçarico, Odete Roque e o engenheiro Saraiva, da antiga estação agronómica, que tem dado a este grupo um grande contributo, pelo conhecimento e experiência vivenciados.
Pela parte da Câmara Municipal de Lisboa, participou na reunião o Engº Ângelo Mesquita, que estudou em criança na escola Fernanda de Castro, situada dentro da Tapada, o que esperemos seja um bom augúrio para o futuro daqueles 10 hectares de encantos.

Notícia de Luís Filipe Maçarico e Fotos de António Brito.

http://gatnecessidades.blogspot.com/2010/03/reuniao-do-gatn-com-o-vereador-sa.html

quinta-feira, março 18, 2010

Vanda, a Vitoriosa!



Desconheço o/a autor/a desta fotografia, mas ela traduz bem a essência da destemida heroína que morde o facalhão.
Trata-se da Vanda, a minha amiga por quem tanta gente pergunta depois de a ver aqui e de ter lido os meus desejos solidários.
O sorriso tão vibrante que a foto testemunha é bem merecido neste momento.
A primeira batalha foi vencida!!!
A fase que se segue não é menos simples, mas certamente que será vitoriosa como até aqui.
Desde Outubro que o caminho tem sido complexo ("No meio do caminho tinha uma pedra/tinha uma pedra no meio do caminho", escreveu Carlos Drumond de Andrade) mas com a chegada da Primavera e depois de uma resistência tão forte e exemplar, os dias serão concerteza melhor sorvidos, gota a gota, entre as carícias do sol e as pérolas de orvalho.
Quero estar ao lado dela nesses dias futuros, com aromas do sul, jardins perfumados, sílabas de ternura, na alegria partilhada...
Estamos à tua espera, com esta saudade de amigos que te amam, para fazermos de cada dia um Poema de silêncios cúmplices e de gargalhadas pueris.
Texto: Luís F. Maçarico Fotografia: Facebook

segunda-feira, março 15, 2010

PALMELA: ONDE O PATRIMÓNIO RESPIRA...










Aos leitores que acompanham o "Águas do Sul" e que me foram dando nota de alguma preocupação pela ausência, saibam que houve uma constipação, fruta da época, deste tempo longo de chuva e frios.
Não obstante ter tomado a vacina sazonal contra a gripe, as manhãs frias e uma boleia para o sul, que demorou a chegar, geraram o mal estar físico que costumamos ter nestas situações.
Canjinhas, benurons, aerius, nemisulide, tantum verde, passe a publicidade, etc. bombardearam o organismo que reagiu...
Mas é claro que houve outras coisas...
Há muito desencanto dentro desta alma. O tempo amoral em que vivemos, o excesso ou a ausência de gestos fere.
Depois, há escapes. Como a Farmville, essa outra doença de gente dita civilizada. Caí na tentação...
Tudo somado, o Mestrado não está em risco, a vida associativa não está em perigo, a poesia talvez tenha hibernado, mas não é grande problema, são fases. Continuo a acordar à mesma hora, a repetir os tiques de autómato, a caminho e no regresso do serviço, ou durante o desempenho profissional...

Sábado, e no âmbito de uma das cadeiras do Mestrado, assisti ao VI Encontro sobre Ordens Militares em Palmela.
Alguns dos docentes daquele curso, integravam a organização deste Encontro, como a Dr.ª Isabel Cristina Fernandes, uma das professoras mais empenhadas em ensinar que conheci e o historiador Luís Filipe Oliveira, respeitado professor da Universidade do Algarve, que privilegia o rigor da forma e a seriedade da pesquisa.
Como tenho de trabalhar, para a cadeira "A Jihad e a Cruzada", a questão da Guerra Santa vista dos dois lados, ou seja para os cristãos e os islamistas, o dia em Palmela foi muito proveitoso.
Durante uma pausa captei estas imagens de Palmela para vos oferecer e desafiar. Trata-se de um concelho entre Lisboa e Setúbal, com o campo e o mar em redor. O património ali ainda respira...

Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)

segunda-feira, março 08, 2010

O Rapto do Sol







Os céus, os rostos, as terras estão carregados de nuvens e chuva, este mau tempo que não se quer ir embora...
O Alentejo parece um novo Minho, verde, inundado de água. O Ribatejo apresenta várias estradas cortadas. A neve impede a passagem de um lugar para outro. O mar engole barcos. As ribeiras agigantam-se.
Por todo o lado é o mesmo cansaço. Suspira-se pelo sol ausente.
Arre, que é demais, este Inverno parecido com os Invernos da tradição onde a chuva era eterna.
E que tal uma petição a reclamar o rapto do sol?

Texto e fotos de LFM

domingo, março 07, 2010

O Guadiana em Mértola neste Fim de Semana




Especialmente para os meus colegas de Mestrado que não puderam ir ao Curso de Cerâmica Islâmica, aqui ficam algumas imagens do Guadiana por estes dias.
Era uma vez um cais...

(Notícia e Fotos de LFM)

terça-feira, março 02, 2010


Grato pela notícia no "Jornal do Fundão". Bem Haja, Dr. Fernando Paulouro Neves!

segunda-feira, março 01, 2010

Realizado Conselho Nacional das Colectividades na Marinha Grande










Realizou-se na Marinha Grande o último Conselho Nacional do actual mandato dos Corpos Sociais da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio.
Presidido pelo Professor Francisco Barbosa da Costa, analisou o relatório das actividades e das contas do ano transacto, tendo participado dezenas de representantes de colectividades do Continente e das Ilhas. De Norte a Sul, o Associativismo foi o grande motivo para esta reunião, tendo os participantes sido recebidos pela vereadora da Cultura e Desporto do município local, que promoveu uma visita ao Museu do Vidro, forneceu o almoço e a sala para a reunião, tudo perto dos Paços do Concelho, nas instalações fundadas pelos Stehpens.
Como diz o presidente da direcção, Augusto Flor, na folha informativa da CPCCRD, "A nossa sociedade, continua com um atraso civilizacional de dezenas de anos uma vez que ainda estamos na fase de assistencialismo nas áreas mais elementares vida humana: comer, calçar, vestir e ter um tecto, quando deveríamos estar na fase de nos preocuparmos com cultura, recreio e desporto como bem essencial para a felicidade humana." Por isso, "Cada um de nós tem que saber interiorizar que não está só. Somos muitos milhares que, juntos, conscientes e activos, conseguiremos fazer mais e melhor associativismo e conseguiremos uma sociedade mais justa e mais feliz."
Aproveito o ensejo para agradecer a camaradagem que tive o privilégio de usufruir, viajando para os diversos locais onde foram realizadas as diversas sessões do Conselho Nacional com os companheiros Fernando Vaz e José Carneiro, bem como os amistosos contactos com inúmeros conselheiros de todo o país.
Notícia e fotografias de Luís Filipe Maçarico