"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

terça-feira, julho 31, 2018

Memórias do PAN 2018 em Morille(*) 1- José Figueiras no Cementério de Arte

Pela terceira vez, desde 2015, participei activamente no programa do PAN (*) Encontro e Festival Transfronteiriço de Poesia, Património e Arte de Vanguarda em Meio Rural.
Depois de ter ido a Vilarelhos (Alfândega da Fé), para apresentar três livros, dois de poesia e um de etnografia, de três amigas e de ter dito poesia, acompanhei Laurinda Figueiras, sua filha Carolina e Nicolau Veríssimo, no Cementério de Arte, concretizando-se o grande sonho da presidente da direcção da Ronda Típica da Meadela, numa singular celebração do fundador daquele grupo e seu pai, José Figueiras.
O ritual arrastou uma pequena multidão [composta por elementos da população local e participantes e organizadores do PAN].
A Imprensa local destacou esta cerimónia, que impressionou, pela marca genuína que Laurinda e Carolina souberam imprimir, sendo os gestos do enterramento sublinhados por salvas, em honra do homenageado, cuja memória já passara por aquela localidade de Salamanca em 2017, quando foi apresentada a obra "Por Feitiço, Por Magia".

Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias).

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