É simplesmente repugnante a opinião canina dos especialistas militares que se pronunciam sobre a voz do dono, a propósito das ameaças bélicas que pairam sobre o mundo em que habitamos.
Ninguém fala (e havia tantos tudólogos no tempo da pandemia) acerca das poeiras que poluem os céus e que ultrapassam as do Sahara que segundo algumas notícias chegaram a atingir a Escandinávia. Ou seja, os resíduos das bombas que explodem em Gaza e noutras guerras, para lá da Ucrânia, não vão parar à Gronelândia...
Não oiço nenhum especialista referir as alergias que cada vez mais atacam os portugueses.
Apenas oiço criaturas, que parecem saídas de um museu de figuras de cera, com direito a tempo de antena, falando dos benefícios para o Ocidente da pertença à Nato (a doutora loira) ou das vitórias imparáveis sobre os russos dos ucranianos (aquele general penteadinho com pronúncia minhota), contestados por outros, que defendem o inverso.
Saturado deste carrocel sinistro, rendi-me às telenovelas turcas e passo o meu tempo a seguir as aventuras de heróis e heroínas de uma cultura que conheço de uma visita a Bursa, Istambul e Tróia, desde os anos 80.
E raramente perco tempo a ouvir a propaganda daqueles que atacaram a Sérvia, sem mandato da ONU e passam o tempo a fazer ameaças ao equilíbrio e à paz, acrescentando o seu belicismo ao dos países que não conhecem a linguagem do convívio entre diferentes.
LFM
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