Enquanto o país arde, o primeiro ministro decidiu desfrutar do mar do Algarve e nem sequer enviou um governante para fazer chegar às populações afectadas (tantas aldeias, tantos idosos) e aos bombeiros a solidariedade institucional, a presença que poderia transmitir a preocupaação dos que dirigem o país.
Os tão solicitados meios aéreos para enfrentar as chamas em terrenos montanhosos e difíceis para o combate nos terrenos, são escassos. Alguns avariaram. Vieram de Marrocos, reforços.
Demasiado triste para escrever mais. Inevitável é comparar com anteriores governantes, que interrompiam as férias para dar força moral a quem sofre e está cada vez mais só num país entregue à ausência de planos, para lá do frenesi de punir trabalhadores e emigrantes, único desígnio de quem manda. Além do enfraquecimento e destruição da saúde e da asfixia da hipótese de haver um lar, num país que se tornou estrangeiro para os seus naturais.
LFM
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