"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Minho Profundo







Os rios continuam a saltitar
pelas serras, junto às aldeias
perto das casas, dentro dos poemas...

Com os olhos, guardo a sua presença
fresca e limpa, no coração das
montanhas e evoco a Natureza
a sua força, o voo da pureza,
o tesouro do silêncio, no meio de
árvores de antanho e fragas
do início dos tempos...

As águas continuam a escrever
quotidianos de solidão, e, entre rebanhos,
vultos de velhos pastoreiam a viuvez,
em crepúsculos de Inverno...

Luís Filipe Maçarico (texto e fotos: Serra de Arga)

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