Os rios continuam a saltitar
pelas serras, junto às aldeias
perto das casas, dentro dos poemas...
Com os olhos, guardo a sua presença
fresca e limpa, no coração das
montanhas e evoco a Natureza
a sua força, o voo da pureza,
o tesouro do silêncio, no meio de
árvores de antanho e fragas
do início dos tempos...
As águas continuam a escrever
quotidianos de solidão, e, entre rebanhos,
vultos de velhos pastoreiam a viuvez,
em crepúsculos de Inverno...
Luís Filipe Maçarico (texto e fotos: Serra de Arga)
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