"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

domingo, julho 27, 2008

A Aldraba na Vala Real da Azambuja

















A associação Aldraba promoveu mais um encontro, desta vez no Ribatejo - Azambuja.
O Tejo foi o grande cenário da principal: um passeio pela Vala Real, tendo o olhar sido primordial no desfrute da paisagem, tão especial, que os intervenientes, de tão surpreendidos, pelo muito que haviam descoberto, no final fizeram chegar à direcção o júbilo e o aplauso pela escolha daquele pedaço mágico do concelho azambujense para a partilha patrimonial.
O começo foi diante do velho Paço em ruína, depois de muito navegar, com margens que lembravam o Rio Novo do Príncipe, em Cacia, que é o nome que os locais dão ao Vouga na região vareira, parou-se num mochão (ilha do rio Tejo), onde alguns nadaram praia fora e visitou-se, sob um sol abrasador, a vegetação.
O almoço foi no Escaroupim, onde se visitou uma casa palafítica, tão bem retratada em Alves Redol (Avieiros, p. ex.).
O restaurante é muito recomendável, com uma gastronomia que merece rasgado elogio e também pelo serviço impecável, com doses simpáticas, temperos divinos, pela imensa delícia que se sente, degustando sabores ancestrais. E já agora, pelo próprio espaço, que proporciona uma vista envolvente sobre o canal...
Após o regresso ao Paço Real, conheceu-se o imenso espólio do Museu da Azambuja.
Agradecimentos aos mestres José Manuel e Tomás, da embarcação, às Dras Maria João e Joana Mendes do município local, pela gentileza e sabedoria.
Luís Filipe Maçarico (Fotos e texto)

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