"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

sábado, junho 30, 2007

Voltei de Odeceixe








Estive em Odeceixe, onde uma vez mais a poesia me visitou, quando contemplava o mar... A seu tempo mostrarei alguns textos...
Encontrei durante essa semana de férias, uma vila mais triste, devido ao pânico que as pessoas têm da fiscalização protagonizada por um organismo governamental, que fecha estabelecimentos por estes não cumprirem requisitos que não são explicados.
Um casal de velhotes que dirigia um café local, devido a esse tipo de intervenções, como não pode alterar o espaço que estava alugado, por não ter pé de meia vai ter de viver do rendimento mínimo, dizia-se... Contaram-me também que um alambique de medronho foi destruído, para os lados da serra algarvia e que o proprietário, viu ainda uma matança de porco transformar-se em enterramento sumário do suíno. O homem suicidou-se.
Andei a pé, descansei, petisquei...
Pena foi que a São, companheira de tantas viagens tivesse adoecido... Uma gripe muito forte debilitou esta amiga, que passou uma grande parte do tempo no quarto, com febre.
O vento acompanhou-nos quase sempre e só na manhã do regresso parou a sua desalmada investida.
Partilho sete imagens desses sete dias com um pouco de dolce fare niente...
Fotos: LFM

1 comentário:

marialascas disse...

Boas melhoras à São! Espero que tenha passado a tempo dela respirar um bocadinho de mar...