"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

domingo, julho 24, 2022

NICOLAU VERÍSSIMO ETERNIZADO NO CEMENTÉRIO DE ARTE




 







O cidadão vianense fraterno que abraçou as causas solidárias (Centro de Dia, Creche, Polidesportivo para a Juventude local) e que foi sem alarde Presidente da Junta de Freguesia da Meadela e Vereador da Câmara Municipal de Viana do Castelo, foi celebrado no Cementério de Arte, durante o XIX PAN de Morille, que já evocara outro ilustre vianense, (seu sogro José Figueiras) sempre pela mão grata de Laurinda Figueiras filha e companheira.
O Alcalde de Morille e o responsável pelo espaço, com imensos participantes testemunharam as palavras que eternizaram o Amigo que sempre quis estar presente e sempre se divertiu entre Salamanca e Alfândega da Fé, ao longo das várias edições do Festival Transfronteiriço de Poesia, Arte de Vanguarda e Património em Meio Rural, confraternizando com todos.
Pedro e a esposa Sofia (filha de Laurinda) presenciaram com destaque especial, ele segurando a caixa com os símbolos de uma vida (copo de pé alto, fita métrica e gravata) e reproduzindo a Kalinka, música preferida de Nicolau, executada em gravação por Henrique Figueiras.
Uma vez mais, foi emocionante assistir a uma cerimónia tão singular.
Fotografias de LFM (Texto) e Renato Roque.

APRESENTAÇÃO MUNDIAL DE "OS VERSOS DO CAMINHANTE" EM MORILLE (SALAMANCA)

 




Segundo livro de minha autoria apresentado no XIX PAN de Morille: "Os Versos do Caminhante", editado pela Lema d'Origem, editora sedeada em Carviçais, Torre de Moncorvo. Rodearam-me na mesa de apresentação os co-organizadores do PAN, Francisco Lopes e António Lopes (Sá Gué, editor).
Com Capa de Rodrigo Dias, Preâmbulo de Leocádia Regalo, design de Marta Barata e Frases do Poeta António Salvado, extraídas da correspondência recebida do Mestre, após receber e ler livros recentes de poesia da minha lavra, trata-se de uma obra elaborada ao longo de um ano, fruto de paciente recolha de versos escritos desde os tempos em que passei por Nampula, como tantos jovens obrigados pelo regime fascista a participar na guerra colonial. Despolitizado, era o suporte da velha avó que me criou e ela o meu único pilar familiar. 
Este livro inclui poemas de e sobre Moçambique, Cabo Verde, Marrocos, Veneza, Florença, Barcelona, Dubrovnik e outros lugares do mundo que conheço. Há ainda poesia sobre os castanheiros e as cerejas, abundantes em algumas regiões do nosso país, designadamente na Gardunha.
Agradecimento especial para os apoios que o Círculo Artístico e Cultural Artur Bual e a Junta de Freguesia de Alpedrinha concederam a esta publicação.
No próximo fim de semana, o livro irá ao PAN de Vilarelhos, depois em 1 de Setembro estarei na Feira do livro (no pavilhão da Lema d'Origem) para autógrafos e ainda na Festa dos Chocalhos no 3º fim de semana de Setembro (no sábado desse fim de semana).
Gratidão aos que acreditam e apoiam a minha escrita que no dizer de Eduardo Olímpio chega ao coração das pessoas, pois toda a gente a entende.
Fotografias de Sara Timóteo

APRESENTAÇÃO DA MINHA ANTOLOGIA POÉTICA (EDiÇÃO COLIBRI) EM MORILLE NO XIX PAN


 




                                        
No XIX PAN de Morille tive o ensejo de apresentar os meus dois últimos livros de Poesia. Nas imagens (de Sara Timóteo, companheira destas andanças desde 2015) com Laurinda Figueiras dizendo o que a vida e obra do autor inspira a caminhada do "bem comum" - Tema do Festival deste 2022, referi entre outros episódios aquele ocorrido no final do século passado, em Tozeur, no sul da Tunísia, mais exactamente no Restaurante Le Soleil, onde o meu livro "Pastores do Sol" foi colado à parede, junto à caixa de pagamento para que todo o povo que frequentava aquela sala de refeições pudesse desfrutar dos meus poemas (a edição era trilingue e portanto também em árabe). Em Morille e durante a apresentação de "No Azul da Manhã Acorda para Cantar", no qual se incluem poemas de todos os meus mais de vinte livros e de poemas incluídos em 3 colectâneas, referi que o meu pequeno prémio nobel foi aquele livro todo cheio de nódoas, folheado por toda a gente depois de almoçar...
No final, fui abordado por duas senhoras de S. Sebastian, nas quais a minha poesia ("los libros de viaje") deixou um toque de humanidade e apreço, porque como diz uma delas, MMar Estevez García "los viajes son la libertad de lo spiritu".

sexta-feira, julho 22, 2022

Mena Brito e "Os Versos do Caminhante"

 


Mena Brito, com quem almoço regularmente (e que nunca se fechou sobre si mesma, participando nos lançamentos dos meus livros anteriores, apesar da vida lhe ter trazido alguns obstáculos) na "Esquina da Fé", depois de ler "Os Versos do Caminhante",

Amigo Poeta, acabo de ler os teus versos de Caminhante: conjunto de fragmentos da tua experiência e saber, muito coerente. Limpo, transparente, encheu-me de ricas imagens e sabores nesta longa viagem por dentro do teu ser. Muito belo, excelente selecção. Grande beijoca para ti."

Selfie de Cristina Pombinho.

Regresso ao Poetódromo de Morille no XIX PAN




 Voltei a Morille para participar no XIX PAN, onde intervenho desde 2015. 

Regressei ao Poetódromo (para dizer um poema - da Antologia editada pela Colibri- sobre a Palestina, que dediquei a Ahmed da República Árabe Democrática Sarahoui e ao Alcalde Manuel Ambrósio Sanchez Sanchez, pela sua defesa do ideário da libertação daquele território e povo ocupados).

Foi bom durante um fim de semana intenso e quente compartir Poesia com autores de Portugal e Espanha e ter descoberto duas leitoras, também elas poetisas, de S. Sebastian: Mar e Victória. Muito estimulante ser conhecido pelo poeta dos livrinhos de viagem com capas pintadas com café.

Texto de LFM; Fotografias de MMar e Margarida vicente