A Aldraba visitou Aljezur este fim de semana, tendo começado por uma sessão de boas vindas, na sede da Associação de Defesa do Património Histórico (ADPHA), tendo a sua direcção, na pessoa do seu presidente José Marreiros (acompanhado por mais dois directores, nomeadamente o vice-presidente José Francisco Estevão), trocado lembranças com a direcção da Aldraba, na pessoa de José Alberto Franco (acompanhado por inúmeros companheiros dos corpos sociais, nomeadamente 3 vice-presidentes, tesoureira e presidentes do Conselho Fiscal e Assembleia Geral), acto presenciado - e aplaudido por um grupo de associados, amigos e familiares, oriundos de diversas zonas do país.
As refeições decorreram, ontem, no Chefe Dimas, hoje no Ruth o Ivo, restaurantes dignos de peregrinação gastronómica pelo requinte e prazer que proporcionaram.
Aljezur é uma boa rota para os apreciadores da culinária mais esmerada com batata doce, pois os participantes neste XV Encontro trouxeram, de entre as várias recordações, esta autêntica jóia da coroa que é a degustação de uma doçaria ímpar e de ementas de chorar por mais como a feijoada com aromas de morcela de arroz e outros enchidos, servida dentro de uma abóbora. Vale a pena ir a Aljezur, se for guloso(a) pois vem de lá contentado(a)...
No Rogil, na sede de uma associação recreativa local, falou-se de batata doce (com uma belíssima intervenção do sr. Tenente Coronel Novais, presidente da Associação de Produtores daquela iguaria, tão nutritiva e apetitosa) e da batalha de Aljezur (com intervenções de José Marreiros e Pedro Martins, jovem associado da Aldraba).
Esta conversa ocorreu, na sequência do conhecimento que a maioria dos visitantes teve após divulgação na ADPHA, quer através do livro de José Augusto Rodrigues, quer de documentação existente em Aljezur, nomeadamente uma condecoração com respectivo diploma assinado pelo Furher, pelo enterramento de aviadores nazis no concelho onde caiu e explodiu o bombardeiro onde seguiam, alvo de fogo inglês. Este espantoso episódio, permitiu um debate vivo e intervenções de um vereador do executivo recentemente eleito, bem como do autarca de Rogil, que se congratularam por esta iniciativa.
A noite terminou com um lanche oferecido pela Câmara Municipal de Aljezur no restaurante Onex, onde o poeta Ernesto Silva disse a sua poesia, oferecendo à Aldraba um poema que tocou o coração de todos os presentes, pela força e singularidade dos vocábulos utilizados, pelo ritmo e pela rima que imprimem à obra deste homem eloquente o toque humanista da sua reflexão em verso sobre a existência.
Na manhã de domingo visitaram-se os museus da Misericórdia, Antoniano, a casa de José Cercas e o interessante espólio patrimonial (arqueológico) e identitário (utensílios do quotidiano e da vida rural), guardado - e preservado - nos antigos Paços do Concelho.
A assistência sorveu as informações de José Manuel Marreiros e da guardiã da arte sacra.
O regresso às diversas origens dos participantes ( Faro, Beja, Azambuja e Lisboa) efectuou-se com muita satisfação, pelo enriquecimento cultural que todos trouxeram na bagagem.
Obrigado aos amigos da ADPHA e aos autarcas que tão bem nos souberam receber!
Texto e fotos de Luís Filipe Maçarico
As refeições decorreram, ontem, no Chefe Dimas, hoje no Ruth o Ivo, restaurantes dignos de peregrinação gastronómica pelo requinte e prazer que proporcionaram.
Aljezur é uma boa rota para os apreciadores da culinária mais esmerada com batata doce, pois os participantes neste XV Encontro trouxeram, de entre as várias recordações, esta autêntica jóia da coroa que é a degustação de uma doçaria ímpar e de ementas de chorar por mais como a feijoada com aromas de morcela de arroz e outros enchidos, servida dentro de uma abóbora. Vale a pena ir a Aljezur, se for guloso(a) pois vem de lá contentado(a)...
No Rogil, na sede de uma associação recreativa local, falou-se de batata doce (com uma belíssima intervenção do sr. Tenente Coronel Novais, presidente da Associação de Produtores daquela iguaria, tão nutritiva e apetitosa) e da batalha de Aljezur (com intervenções de José Marreiros e Pedro Martins, jovem associado da Aldraba).
Esta conversa ocorreu, na sequência do conhecimento que a maioria dos visitantes teve após divulgação na ADPHA, quer através do livro de José Augusto Rodrigues, quer de documentação existente em Aljezur, nomeadamente uma condecoração com respectivo diploma assinado pelo Furher, pelo enterramento de aviadores nazis no concelho onde caiu e explodiu o bombardeiro onde seguiam, alvo de fogo inglês. Este espantoso episódio, permitiu um debate vivo e intervenções de um vereador do executivo recentemente eleito, bem como do autarca de Rogil, que se congratularam por esta iniciativa.
A noite terminou com um lanche oferecido pela Câmara Municipal de Aljezur no restaurante Onex, onde o poeta Ernesto Silva disse a sua poesia, oferecendo à Aldraba um poema que tocou o coração de todos os presentes, pela força e singularidade dos vocábulos utilizados, pelo ritmo e pela rima que imprimem à obra deste homem eloquente o toque humanista da sua reflexão em verso sobre a existência.
Na manhã de domingo visitaram-se os museus da Misericórdia, Antoniano, a casa de José Cercas e o interessante espólio patrimonial (arqueológico) e identitário (utensílios do quotidiano e da vida rural), guardado - e preservado - nos antigos Paços do Concelho.
A assistência sorveu as informações de José Manuel Marreiros e da guardiã da arte sacra.
O regresso às diversas origens dos participantes ( Faro, Beja, Azambuja e Lisboa) efectuou-se com muita satisfação, pelo enriquecimento cultural que todos trouxeram na bagagem.
Obrigado aos amigos da ADPHA e aos autarcas que tão bem nos souberam receber!
Texto e fotos de Luís Filipe Maçarico