Após um almoço no restaurante "Estrela do Dia" que reuniu perto de cinquenta pessoas, entre associados e amigos, decorreu entre as 15 e as 20 horas, na sede do Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes" a festa comemorativa do Primeiro Aniversário da "Aldraba".
Participaram: um grupo de Jazz, que interpretou temática europeia, a poetisa Rosa Dias, sempre inexcedível, Maria Eugénia Gomes que disse com graciosa intensidade Sophia de Melo Breyner e Mia Couto, Mariana Torrinha que interpretou duas canções, uma com adufe e outra com acompanhamento de violoncelo, Maria Conceição Baleizão, com a marca profunda do Alentejo na respiração do seu universo poético, Kalidás Barreto que divulgou um comovente poema inédito, exemplar, de seu pai Adeodato Barreto, Manuel Silva (Mané) que explicou o seu projecto de um livro sobre o bairro da Musgueira, visto do lado de dentro, Cristina Pombinho, Paula Lucas da Silva, ambas professoras de filosofia, as duas de uma escrita belíssima, sobre o Amor e sobre a Terra, o poeta Fernando Pinto Ribeiro, poeta maior autor de poemas dispersos em antologias e que urge ver editado em livro, Carmen Filomena foi excelente a partilhar Sidónio Muralha, associado da simpática colectividade da Rua do Possolo que este ano completa 100 anos, Maria Amélia Sobral Bastos disse com muita envolvência Luís Jordão, presente na sala, Margarida Alves fez a assistência vibrar com a obra de Manuel da Fonseca, Jorge Rua de Carvalho empolgou as dezenas de pessoas que assistiram ao evento com poesia muito sentida e muito bem dita. José Alberto Franco disse Domingos Carvalho e Luís Maçarico partilhou José do Carmo Francisco e João Coelho, todos eles ausentes por motivos de saúde, familiares e institucionais.
A variedade de poetas, estilos musicais e, porque não dizê-lo, a diversidade de culturas patentes nessas intervenções, culminou com a actuação do Grupo Etnográfico Amigos do Alentejo, que tiveram uma brilhante intervenção, terminando a longa sessão num espaço muito bonito da colectividade onde se saboreou um simpático beberete oferecido pela Junta de Freguesia de Prazeres. Actuaram ainda nesse local o poeta e pintor Luís Ferreira, homem fraterno que uma contribuição estimulante, os jovens Nádia Nogueira e João Gonçalo Freitas que disseram Ary dos Santos e Miguel Torga e Elsa de Noronha, intérprete ímpar de poetas africanos.
Estão de parabéns as três entidades envolvidas neste acontecimento inesquecível, bem como todos aqueles que há um ano atrás decidiram criar a Aldraba-Associação do espaço e Património Popular, que neste momento conta com cento e cinco associados, o último dos quais é Kalidás Barreto.
(texto e fotos de LFM)
Participaram: um grupo de Jazz, que interpretou temática europeia, a poetisa Rosa Dias, sempre inexcedível, Maria Eugénia Gomes que disse com graciosa intensidade Sophia de Melo Breyner e Mia Couto, Mariana Torrinha que interpretou duas canções, uma com adufe e outra com acompanhamento de violoncelo, Maria Conceição Baleizão, com a marca profunda do Alentejo na respiração do seu universo poético, Kalidás Barreto que divulgou um comovente poema inédito, exemplar, de seu pai Adeodato Barreto, Manuel Silva (Mané) que explicou o seu projecto de um livro sobre o bairro da Musgueira, visto do lado de dentro, Cristina Pombinho, Paula Lucas da Silva, ambas professoras de filosofia, as duas de uma escrita belíssima, sobre o Amor e sobre a Terra, o poeta Fernando Pinto Ribeiro, poeta maior autor de poemas dispersos em antologias e que urge ver editado em livro, Carmen Filomena foi excelente a partilhar Sidónio Muralha, associado da simpática colectividade da Rua do Possolo que este ano completa 100 anos, Maria Amélia Sobral Bastos disse com muita envolvência Luís Jordão, presente na sala, Margarida Alves fez a assistência vibrar com a obra de Manuel da Fonseca, Jorge Rua de Carvalho empolgou as dezenas de pessoas que assistiram ao evento com poesia muito sentida e muito bem dita. José Alberto Franco disse Domingos Carvalho e Luís Maçarico partilhou José do Carmo Francisco e João Coelho, todos eles ausentes por motivos de saúde, familiares e institucionais.
A variedade de poetas, estilos musicais e, porque não dizê-lo, a diversidade de culturas patentes nessas intervenções, culminou com a actuação do Grupo Etnográfico Amigos do Alentejo, que tiveram uma brilhante intervenção, terminando a longa sessão num espaço muito bonito da colectividade onde se saboreou um simpático beberete oferecido pela Junta de Freguesia de Prazeres. Actuaram ainda nesse local o poeta e pintor Luís Ferreira, homem fraterno que uma contribuição estimulante, os jovens Nádia Nogueira e João Gonçalo Freitas que disseram Ary dos Santos e Miguel Torga e Elsa de Noronha, intérprete ímpar de poetas africanos.
Estão de parabéns as três entidades envolvidas neste acontecimento inesquecível, bem como todos aqueles que há um ano atrás decidiram criar a Aldraba-Associação do espaço e Património Popular, que neste momento conta com cento e cinco associados, o último dos quais é Kalidás Barreto.
(texto e fotos de LFM)