Não entendo a decisão de uma autarquia, e a concordância governamental, de indemnizarem duas dezenas de empresas que exploram o turismo de aventura, utilizando a Natureza, porque o território da sua actuação ardeu e não têm consumidores.
Exige-se de velhos proprietários que segundo consta recebem pensões miseráveis, que limpem ou mandem limpar as propriedades que lhes pertencem, as ervas que crescem à volta das habitações, mas a estas empresas, pergunto eu, exige-se que cuidem do território sobre o qual desenvolvem actividades?
Dá que pensar! Será que os empresários deste tipo de actividades têm ligações aos poderes instituídos, para terem direito a apoios estatais que ainda não chegaram a vítimas civis e industriais de incêndios passados?
E os emigrantes, que votaram no partido do governo e cujas casas arderam?
A solução, pelo que li, é: tivessem posto as casas no seguro!
Que raio de país é este e que governantes são estes?
LFM