TEU NOME, PALESTINA
Teu nome, PalestinaCorre o Mundo nos
Lábios solidários e
Nas mãos que anseiam
Cidades de crianças
Sem medo.
Teu nome, Palestina
Resiste entre escombros
E rios de sangue
Na custosa esperança
De vencer o tempo
Das flores esmagadas.
Teu nome, Palestina
Também faz parte de mim:
Não é possível sorrir
Se choras; não consigo
Cantar se morres.
Teu nome, Palestina
Lembra a luta dos que buscam
Na liberdade o afago da paz
o voo da sabedoria
o elixir da vida contra
os tanques e os canhões
dos opressores.
Teu nome, Palestina
É a lágrima e o grito
De um povo sufocado
Pelo roubo do futuro
Sempre adiado.
Teu nome, Palestina
É uma rosa de cinzas
Sonho teimoso
No coração dos que não
Se rendem dos que não
Se vendem dos que não
Desistem!
Luís Filipe Maçarico
Fotografia recolhida na Net (jovem pastor de camelos de Jenin - Cisjordânia)
Comentário do Professor Dr. Santiago Macias, em 1 de Janeiro de 2009, no seu blogue Avenida da Salúquia 34 :
O poema, de Luís Filipe Maçarico, data de Março de 2002. Podia ter sido escrito ontem. Poderá vir a ser escrito de hoje a um ano...
O Luís Filipe Maçarico refere a rosa de cinzas. Estranha ironia a da faixa de Gaza, outrora célebre pela produção das mais belas rosas do Médio Oriente.
O poema, de Luís Filipe Maçarico, data de Março de 2002. Podia ter sido escrito ontem. Poderá vir a ser escrito de hoje a um ano...
O Luís Filipe Maçarico refere a rosa de cinzas. Estranha ironia a da faixa de Gaza, outrora célebre pela produção das mais belas rosas do Médio Oriente.