Este fim de semana Vila Viçosa foi uma surpresa extraordinária. As IV Jornadas do Património revelaram comunicações muito interessantes, em torno de um concelho com História, com gente de grande qualidade humana (e científica), como é o caso do amigo Lobo, da Zélia, da Céu, do dr. Licínio Lampreia, do dr. Tiago, do engenheiro António Rosa, de Vítor Mila, do professor Torrinha, do vereador da cultura professor Viegas e do presidente da Câmara Professor Manuel João Fontaínhas Condenado. Todos felizes com o nível do trabalho da bela equipa e dos resultados. Nomeio-os, porque do princípio ao fim do evento, acompanharam aquilo que foi dito e sugerido, assistiram aos espectáculos, participaram nos almoços de grupo, ao contrário de outros autarcas e eruditos, que abundam no país, os quais depois de despejarem sabedoria saiem dos fóruns, pois têm sempre uma agenda carregada e mil compromissos para satisfazer.
Foi bom escutar os contributos que visam enriquecer a proposta de Vila Viçosa a Património da Humanidade. Um dos momentos inesquecíveis foi a actuação da Sociedade Filarmónica de Olivença, fundada em 1851 e animada por uma maioria de jovens, muito aplaudidos.
No domingo, o director da revista "Callípole", dr. Joaquim Saial, apresentou o volume número 15, que corresponde a década e meia de existência de um projecto magnífico. A poesia e um coro bancário, encerraram os trabalhos. A despedida aconteceu durante um envolvente beberete. Voltaremos daqui a um ano.
Texto e fotos : LFM