Vou tentar nos últimos 5 minutos deste Outubro escrever sobre os construtores do eterno efémero- mas neste caso não quero falar de qualquer jornalista mas dos Jornalistas que fazem, por exemplo o "Jornal do Fundão" (Olá Fernando Paulouro Neves!)o "Alentejo Popular" (Viva João Honrado!)o "Jornal do Baixo Guadiana" (Saúde, Carlos Brito!)
Abomino o "Diário de Notícias" actual, tenho saudades do "Diário de Lisboa",do "Sete" (viva Maria João Duarte!)e dou sempre uma olhadela pelo "Público", onde às vezes há surpresas...
Hoje quero homenagear essa gente que fora dos grandes centros resiste, falando do Portugal profundo que os políticos de baixa estirpe (quase todos...) fingem querer conhecer e proteger.
São Gente com Muita Categoria, cujos nomes se escrevem com letras bem grandes. Por eles vale a pena ainda ler jornais neste Portugal que alguns sonham amordaçar de novo...
Para conhecer os problemas de um povo ao qual os ingleses chamam "os marroquinos da Europa".
Portugal tem ainda um grande caminho para andar se quiser sair do terceiro mundismo onde chapinha. As consciências têm de ser abanadas, até se formar uma opinião pública com poder, que não seja mais refém de futebóis e big brothers dos chungosos, e que, de pergunta em pergunta, como Brecht escreveu um dia, se decida a interpelar os poderosos para estes explicarem o que andam a fazer:
"Que contas são estas?"
Obrigado companheiros do jornalismo regional, que belas perguntas fazeis, que belas pedradas nesta água choca do quotidiano atirais, que belo desassossego semeais!
E coisa linda: já consigo escrever directamente no computador, sem papéis escritos primeiro...
É já Novembro quando escrevo estas linhas...contente, porque os jornais que valem a pena ser lidos merecem palavras ternas e empolgadas, como estas.
"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"
domingo, outubro 31, 2004
Saravá Meus Leitores
Descobri há pouco no meu hotmail uma mensagem simples, mas bastante simpática de Luiz Henrique de Castro, leitor que me envia o seu estímulo desde o Brasil. Luiz Henrique é carioca e tem um blog há 7 anos, chamado "Acidez Mental e Estomacal-Humor, Mau Humor e Dor de estômago"...Descobriu-me e ei-lo que me desafia a visitar seu site, ao mesmo tempo que escreve "Visitei o seu site e gostei muito".
Um grande abraço para você, meu homónimo Luiz com "Zê" que vai zumbindo em seu farol de ataque à parvoíce mundial. Visitei a página de Setembro de 2004 e deliciei-me por exemplo com a filmografia de Tom Cruise,mas são tantas as páginas com humor incisivo, que não consigo recomendar uma específica. O melhor é ir vendo tudo. Mas atenção: não aconselho pessoas de estômago sensível a espreitarem...
Entretanto, aparte a grande incentivadora do "Águas do Sul", a Margarida, pois, sei que outros bloguistas como a Ana, a Pombo e a Vanda de vez em quando visitam estas palavras que em certas alturas resolvo partilhar com quem me quiser conhecer, como fez o Luiz, na blogosfera. Sei que a Graça vem cá, o Chico Pedro de Leiria, o Eugénio,a Amélia e o Manuel Sobral Bastos,a Maria José, tanta gente bonita: olá, olá a todos, não esquecendo o malcheiroso "O Traque"...
Um grande abraço para vocês e espero nunca vos desiludir!
Um grande abraço para você, meu homónimo Luiz com "Zê" que vai zumbindo em seu farol de ataque à parvoíce mundial. Visitei a página de Setembro de 2004 e deliciei-me por exemplo com a filmografia de Tom Cruise,mas são tantas as páginas com humor incisivo, que não consigo recomendar uma específica. O melhor é ir vendo tudo. Mas atenção: não aconselho pessoas de estômago sensível a espreitarem...
Entretanto, aparte a grande incentivadora do "Águas do Sul", a Margarida, pois, sei que outros bloguistas como a Ana, a Pombo e a Vanda de vez em quando visitam estas palavras que em certas alturas resolvo partilhar com quem me quiser conhecer, como fez o Luiz, na blogosfera. Sei que a Graça vem cá, o Chico Pedro de Leiria, o Eugénio,a Amélia e o Manuel Sobral Bastos,a Maria José, tanta gente bonita: olá, olá a todos, não esquecendo o malcheiroso "O Traque"...
Um grande abraço para vocês e espero nunca vos desiludir!
sábado, outubro 30, 2004
As Máquinas,Uma Barata no Faqueiro e o Sete-Sete
Passaram três meses, desde que resolvi iniciar esta aventura do blog. Todavia, este primeiro tempo foi de um extremo amadorismo em termos visuais, pois sou completamente "maçarico" nestas andanças: não sei sequer fazer aquilo que vejo nos outros blogues: indicar a preferência pelos blogs mais interessantes. Depois sou um zero no que concerne às imagens. Olho para o belíssimo trabalho mental e estético da Margarida e tenho vontade de me esconder por não perceber nada disto. Três meses depois continuo sem uma imagem, apesar de ter feito downloads do Picasa e de mais não sei quê...
Vá lá vá lá, já haver isto é uma sorte!
Eu e as máquinas sempre foi um risco, um desatino, uma sorte, geralmente um desastre.
Às vezes penso: serei uma espécie de extra-terrestre, que tem assim a modos que um pedacinho de íman cá dentro, tipo chip, que ajuda a avariar as máquinas?
Lembram-se da osga de Verão?
Pois há dias encontrei uma barata a pavonear-se nas traseiras do faqueiro... Imaginem o nojo e a raiva: cagadelas por todo o lado, mete a loiça toda na água com detergente e toca a lavar e a instalar iscos da Raid, que a publicidade assegura serem infalíveis.
Por enquanto não voltei a ver mais exemplares desses repugnantes seres... e isto tudo para vos dizer que vivo numa casa recuperada pelo Recria, onde muitas vezes tenho de cozinhar às escuras, pois a nova instalação eléctrica pura e simplesmente não funciona, apagando-se e fundindo-se constantemente as lâmpadas...
Mas deixemos a lamúria. Hoje foi o meu primeiro dia de bébé nascido em 1952. Fiz 52 anos ontem.
Só se faz uma vez 52 anos quando nascidos em 52...Dois setes!
Será que 2005, que também tem um sete vai trazer-me o bem estar que persigo desde que nasci? Depois de uma infância, juventude e meia idade habitando uma casa sem casa de banho onde chovia, será que a nova lei das rendas vai pôr-me a dormir fora destas paredes, ou será que finalmente o totoloto virá bater-me à porta?
O melhor é calar-me para não dizer mais disparates. Mas é que hoje é o primeiro dia do resto da minha vida...
Vá lá vá lá, já haver isto é uma sorte!
Eu e as máquinas sempre foi um risco, um desatino, uma sorte, geralmente um desastre.
Às vezes penso: serei uma espécie de extra-terrestre, que tem assim a modos que um pedacinho de íman cá dentro, tipo chip, que ajuda a avariar as máquinas?
Lembram-se da osga de Verão?
Pois há dias encontrei uma barata a pavonear-se nas traseiras do faqueiro... Imaginem o nojo e a raiva: cagadelas por todo o lado, mete a loiça toda na água com detergente e toca a lavar e a instalar iscos da Raid, que a publicidade assegura serem infalíveis.
Por enquanto não voltei a ver mais exemplares desses repugnantes seres... e isto tudo para vos dizer que vivo numa casa recuperada pelo Recria, onde muitas vezes tenho de cozinhar às escuras, pois a nova instalação eléctrica pura e simplesmente não funciona, apagando-se e fundindo-se constantemente as lâmpadas...
Mas deixemos a lamúria. Hoje foi o meu primeiro dia de bébé nascido em 1952. Fiz 52 anos ontem.
Só se faz uma vez 52 anos quando nascidos em 52...Dois setes!
Será que 2005, que também tem um sete vai trazer-me o bem estar que persigo desde que nasci? Depois de uma infância, juventude e meia idade habitando uma casa sem casa de banho onde chovia, será que a nova lei das rendas vai pôr-me a dormir fora destas paredes, ou será que finalmente o totoloto virá bater-me à porta?
O melhor é calar-me para não dizer mais disparates. Mas é que hoje é o primeiro dia do resto da minha vida...
quinta-feira, outubro 21, 2004
Férias de Outubro na Parvolândia
Este ano, as minhas férias coincidiram com acontecimentos importantes que ocorreram na terra do faz-de-conta.
Quando em 10 de Junho saí do torrãozinho luzu e fui deliciar-me nas "termas do vento", em Djerba, o povo de Azedal, também conhecido por Parvolândia, derrotou a direita nas eleições europeias, provocando a fuga de ZéManéli Cagão e a quebra do sr. Ferrol.
Na sequência destes factos, a rainha de Inglaterra fez subir ao trono D. Santanoso, vice rei dos pântanos.
Há duas semanas, em autêntico tratamento de "salute per acqua" dos remediados, tomei conhecimento do tremor de terra que o afastamento do picapau EsKarcelo causou levando todos os bobos a louvaminharem e a carpirem por tão douta telefigura.
Ao mesmo tempo, para a populaça se esquecer das taxas de saúde, dos aumentos dos transportes e da maquiavélica lei do arrendamento, Sua Alteza a Super Tricha, com o Porno Mordomo e Tinha Punhetim pavonearam-se na Têvêihihih das novelas tipo "Maria faz um filho ao patrão!"
O pior é quando se regressa de férias e o país do fingimento é um pesadelo quotidiano: finge-se que se governa para um povo, finge-se que se trabalha para o bem comum, finge-se que se prepara o futuro, finge-se que não se aceita, porque a verdade é que todos os fingimentos têm de ser reais porque na altura das eleições os trastes são eleitos e se cheirar mal ninguém tem a culpa...(esta é uma piscadela de olho para esse peidófilo blog "O Traque" que não consegue sair da merda em que se meteu...)
Perante este panorama, é claro que não resisti e fui mais uma semana para o sul luminoso.
O problema é que o sonho acabou.
Comecei hoje a trabalhar...
Quando em 10 de Junho saí do torrãozinho luzu e fui deliciar-me nas "termas do vento", em Djerba, o povo de Azedal, também conhecido por Parvolândia, derrotou a direita nas eleições europeias, provocando a fuga de ZéManéli Cagão e a quebra do sr. Ferrol.
Na sequência destes factos, a rainha de Inglaterra fez subir ao trono D. Santanoso, vice rei dos pântanos.
Há duas semanas, em autêntico tratamento de "salute per acqua" dos remediados, tomei conhecimento do tremor de terra que o afastamento do picapau EsKarcelo causou levando todos os bobos a louvaminharem e a carpirem por tão douta telefigura.
Ao mesmo tempo, para a populaça se esquecer das taxas de saúde, dos aumentos dos transportes e da maquiavélica lei do arrendamento, Sua Alteza a Super Tricha, com o Porno Mordomo e Tinha Punhetim pavonearam-se na Têvêihihih das novelas tipo "Maria faz um filho ao patrão!"
O pior é quando se regressa de férias e o país do fingimento é um pesadelo quotidiano: finge-se que se governa para um povo, finge-se que se trabalha para o bem comum, finge-se que se prepara o futuro, finge-se que não se aceita, porque a verdade é que todos os fingimentos têm de ser reais porque na altura das eleições os trastes são eleitos e se cheirar mal ninguém tem a culpa...(esta é uma piscadela de olho para esse peidófilo blog "O Traque" que não consegue sair da merda em que se meteu...)
Perante este panorama, é claro que não resisti e fui mais uma semana para o sul luminoso.
O problema é que o sonho acabou.
Comecei hoje a trabalhar...
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