Ficaste na obscuridade
dos lugares onde a poeira
se entranha na língua
e não há palavras
que me devolvam a tarde
onde eu era um sorriso
e tu, a nascente.
É de lama, o dia. As águas
caíram como uma revolta
no país do sonho. As lágrimas
guardo-as para quando acordar..."
Escrito em 24-X-1995, durante a viagem Tozeur-Tunis.
3 comentários:
Lindo, lindo de ter saudades da corrente dessas palavras em que o sonho ainda era luz. Os tempos são outros mas acredito nas alturas em que voam as tuas palavras tão sentidas e preciosas. Abraços de poeta…
Amigo
Muito obrigado pelas tuas palavras neste dia também de chuva, como no poema.
É bom saber-te aí, atento e sensível.
Bom feriado para ti e para os teus.
Abração
Luís
Um abraço, Luís.
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