Esteve ao lado dos desfavorecidos, dos pobres, das crianças. Francisco Colaço contou-me que nos anos 50 visitou Aljustrel e escreveu no "Diário Popular" acerca da difícil vida dos mineiros. Para mim, foi um exemplo, enquanto semeadora da sede de saber e do sonho de partilhar. Lembro-me de ter lido o "Gaivota" no passeio ribeirinho de Cacilhas. Entre o Alentejo e o mar que a embalou até África, permanecem as suas palavras, o coração festivo da fraternidade. Passou um mês sobre a sua partida. Porque a desejo eterna, reencontro-a na luz deste pôr do sol alentejano, que a Vanda recolheu em Agosto, na freguesia de S. Cristóvão, Montemor-o-Novo. Nas sílabas que o tempo não apaga...
1 comentário:
Ora viva
Só agora dei pelo seu post sobre Maria Rosa Colaço, minha professora primária e julgo que sua conhecida. Talvez tenha interesse em ler o que escrevi aquando do seu falecimento, eu que deixei de a ver em 1959.
Está em http://www.mariarosacolaco.blogspot.com/2004/10/uma-flor-na-sua-memria.html, primeiro texto de um blog que criei em sua memória.
Bom ano novo,
António
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