Viana é uma cidade encantadora, do Norte de Portugal, princesa do Lima, no coração do Minho, rica em património e tradições.
Terra de artistas e poetas, nas suas esplanadas - mesmo que o sol seja frio - há sempre, como neste fim de semana - gente da Galiza com asas nas palavras, saboreando a conversa e o café, felizmente bom, oriundo de Campo Maior, onde há o melhor café português.
Outra felicidade que Viana proporciona é viver lá uma Cristina especial, que gosta, como eu, de bolas de Berlim (e não há outras como as do Manuel Natário, com o equivalente dos pastéis de Belém, na cidade de Lisboa)...
Outra cena deliciosa foi escutar e ver raparigas e rapazes da Ronda Típica da Meadela cantando e dançando com a energia e a elegância incomparável do povo da serra de Arga.
Tive esse privilégio - e voltei satisfeito, apesar de não haver um Intercidades para a capital de um distrito, que tem a serra e o mar no seu território.
Passei, em suma, um fim de semana intenso, no solar das Werneck, onde assisti ao ensaio da Ronda, nas ruas mais antigas de Viana, a olhar para os monumentos, as lojas, as pessoas, na Biblioteca Municipal, no Teatro Sá de Miranda, utilizando intensamente os pés, os olhos, a máquina fotográfica, o cérebro.
Voltarei um dia destes, até porque, - enquanto antropólogo, - Viana é terreno fértil para estudar o desenvolvimento de uma colectividade, como a Ronda.
Até lá, fica uma selecção de imagens, que mostra uma ínfima parte da beleza, que me foi dado desfrutar, seis meses após ter conhecido Viana, longe de outros tempos em que passava em excursão pelo Minho.
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)
Terra de artistas e poetas, nas suas esplanadas - mesmo que o sol seja frio - há sempre, como neste fim de semana - gente da Galiza com asas nas palavras, saboreando a conversa e o café, felizmente bom, oriundo de Campo Maior, onde há o melhor café português.
Outra felicidade que Viana proporciona é viver lá uma Cristina especial, que gosta, como eu, de bolas de Berlim (e não há outras como as do Manuel Natário, com o equivalente dos pastéis de Belém, na cidade de Lisboa)...
Outra cena deliciosa foi escutar e ver raparigas e rapazes da Ronda Típica da Meadela cantando e dançando com a energia e a elegância incomparável do povo da serra de Arga.
Tive esse privilégio - e voltei satisfeito, apesar de não haver um Intercidades para a capital de um distrito, que tem a serra e o mar no seu território.
Passei, em suma, um fim de semana intenso, no solar das Werneck, onde assisti ao ensaio da Ronda, nas ruas mais antigas de Viana, a olhar para os monumentos, as lojas, as pessoas, na Biblioteca Municipal, no Teatro Sá de Miranda, utilizando intensamente os pés, os olhos, a máquina fotográfica, o cérebro.
Voltarei um dia destes, até porque, - enquanto antropólogo, - Viana é terreno fértil para estudar o desenvolvimento de uma colectividade, como a Ronda.
Até lá, fica uma selecção de imagens, que mostra uma ínfima parte da beleza, que me foi dado desfrutar, seis meses após ter conhecido Viana, longe de outros tempos em que passava em excursão pelo Minho.
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)
1 comentário:
Voltar a Viana é para mim como ir à terra, que não tenho. As raizes são minhotas, pois meu bisavô materno era de Anha. Ao ler-te é voltar sempre. O ano passado fui para lá uns dias e logo que possível voltarei. Tem um Museus óptimos. biblioteca excepcional(mesmo frete onde fico), as ruas, as gentes, nomeadamente a poente da cidade, onde mora o pessoal piscatório, é um mundo.
Enviar um comentário