Estamos noVerão, tempo de férias, embora eu trabalhe sempre nesta época, supostamente mais sossegada, para aproveitar o sabor de uma cidade com outra qualidade de vida...
Ao rever o que tenho andado a escrever nos últimos tempos, pensei: Basta de resmunguice, como diria a amiga Isabel Mendes Ferreira.
E regressei ao post que fiz no início do mês, antes dos fogos, das bombas em Londres, da pequenez humana que destrói o paraíso breve, onde passamos como uma pluma empurrada pelo vento para outras paragens...
Torno a Tozeur, à Tunísia, à casa antiga dos Omrani. À frescura do pátio com tamareiras, à gentileza daquelas pessoas, à fraternidade de Salem. Há dias recebi um e-mail dele pedindo-me achegas para a sua tese sobre "Marginalidade e Criatividade". Peguei no telemóvel e disse-lhe que podia abordar, p. ex., a "Capoeira", o "Fado", os "grafitti"... tudo manifestações criativas de gente urbana estigmatizada pela pobreza. Hoje são encaradas como manifestações artísticas e enriquecedoras da Cultura Popular.
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