Impressionou a actuação do Grupo Coral da Aldeia da Luz. Das suas gargantas desprendia-se um lamento que era a própria terra em queixume. Com a dignidade que pode ter um grupo de pessoas que passou pela experiência traumática de ver as raízes do sítio onde nasceu, o templo, as ruas de alegrias e tristezas, os recantos do namoro e da lágrima, os pastos, as sombras, os ecos de outros tempos, tudo ser tragado pela água salvadora de um povo sedento.
Belíssima a derradeira moda-o Almocreve. Memória de um tempo de trabalho e pão custoso.
Foi muito bom escutá-los.
Sem comentários:
Enviar um comentário