Há uns anos atrás, o Rodrigo Dias, que ilustrou parte substancial dos meus primeiros livros, conhecendo o meu fascínio pela Tunísia, ofereceu-me este quadro, que foi colocado na parte superior da parede da sala na casa onde moro.
Como o III Festival Islâmico de Mértola começa de amanhã a oito dias, desenrolando-se entre 19 e 22 de Maio, resolvi partilhar o tuaregue para celebrar o sangue árabe que corre nas nossas veias, aceite-se ou não essa verdade insofismável.
Se tudo correr bem, lá estarei com a Ana!
1 comentário:
O maior susto da minha vida apanhei-o com um tuaregue na Guiné. O homem tinha praticamente dois metros de altura e os olhos mais penetrantes, para não dizer cruéis, que já mais tinha visto. Chocamos, sem querer, de frente, à primeira luz da alvorada, ao virarmos a esquina de uma casa, em plena selva guiniense. Ia morrendo de medo ao ver aquela figura gigante na minha frente vestida de azul, com turbante e a cara toda tapada menos os olhos. Levei tempo a recompor-me.
Quanto ao sangue árabe, no meu caso é mais visigodo, as minhas origens estão na Beira Alta.
Um abraço. Augusto
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