Os livros têm-me acompanhado desde pequeno, primeiro em pano, da Majora, depois com a colecção RTP, da Verbo, que se comprava na menina Mariazinha da Havaneza do Sacramento, a quem também encomendei a História da Arte, da Alfa.
Régio, Pessoa, Nobre e Cesário ficaram comigo na adolescência e com a evolução da caminhada, a nível afectivo e profissional, Eugénio ocupou um lugar importante na estante.
Sem eles, seria difícil respirar em certos dias e talvez morresse de tristeza se não os pudesse saborear, entre tintas de liberdade e asas de sonho.
Como a torrada do pequeno almoço ou a maçã reineta do jantar, necessito das suas páginas abertas para enfrentar os dias sombrios, preciso da luz que eles têm lá dentro para procurar a esperança no futuro e poder acordar amanhã com força de viver.
2 comentários:
Pois "Tio Luis" só para dizer que o texto de hoje na Biblioteca foi uma déli(estou a copiar-te...)e para reafirmar que és um AMIGO magnífico. Bom domingo......dorme bem com o teu novo "coelhinho". Xi Xi e mais outro.
Da Majora, passava-lhes a mão suavemente, aos a RTP, pedia-os «emprestados» mas devolvia-os mais ricos depois com aquilo que me haviam ensinado.
Obrigado Luís, arqueólogo tb da sensibilidade.
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