Começa amanhã...com um Souk (mercado) de aromas, trapos, iguarias e artesanato diferente, vindos de Granada e Norte de África, pelas ruas à volta da mesquita, a terceira edição de um Festival, ao qual nunca falhei e onde, há dois anos, confundi um marroquino, que pensava que eu era árabe. Perguntava ele, no meio de um concerto dos Rádio Tarifa: "Ruiah! Arabi Maroqui?"(irmão, és árabe de Marrocos?"). Ficou sarapantado quando, perante a sua insistência, lhe respondi: "Je m'excuse, mais je suis portugais!"("desculpe, mas sou português!")
O homem nem queria acreditar, depois de olhar para a minha tez morena, que espelha o sangue árabe que me corre nas veias, e ainda por cima estando eu com uma djilaba vestida...
Em Mértola vou fazer por ser feliz, com a Ana e com toda a gente boa que por lá vai aparecer. Estive anos e anos sem ver um amigo, que é um criador pujante, designer inovador, artista marcante na sua sensibilidade de alma sem amarras. O Carlos Costa, que aproveito, a partir deste jornal, quase diário, para saudar!
1 comentário:
Ah! O Festival Islâmico na bela vila de Mértola! Como eu gostava de poder lá estarn este ano como estive há dois! Mas na Feira Medieval de Montemor também vamos ter uma pequena mouraria embora as duas coisas não se possam comparar. Que desfrute bem essa festa e essa vila maravilhosa. Parabéns pelo seu blog!
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