"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

terça-feira, julho 21, 2009

Solidão Alentejana




Noite de estrelas
e silêncio.

Solidão alentejana
enquanto caminho
procurando sílabas
para escrever

Que talvez
seja amor o meu olhar
pousado nos teus lábios.

Teu corpo idealizo
perseguindo cada gesto
que inventas,
cada passo...

E quando me deito,
é como se abrisse
uma seara
para voar contigo.

27-4-2008

Luís Filipe Maçarico

1 comentário:

Elvira Carvalho disse...

Que dizer do poema. Fico sempre sem graça para comentar poesia. Penso que não se comenta sente-se. E depois fico angustiada porque não sei comentar. Sei quando gosto e quando não gosto. Da sua gosto tanto, que me levou a tentar encontrá-lo 30 anos depois de ler os primeiros poemas.
Um abraço