"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Aula na Mesquita e no Bairro Islâmico de Mértola















A aula de sábado do professor Santiago Macias, que começou no Museu Islâmico de Mértola, prosseguiu na Mesquita, terminando no Bairro Islâmico.
Observámos as escavações que continuam a desenvolver-se na mesquita e em redor do castelo.
Soubemos no local como era habitar Mértola no tempo do Al-Andalus.
Na véspera, as aulas desenrolaram-se sob a batuta do professor Luís Filipe Oliveira, com a apresentação dos últimos trabalhos por parte de cinco colegas, todas mulheres: 3 professoras, uma arqueóloga e uma técnica superiora de turismo da Câmara Municipal de Mértola.
Noite dentro, bebi um gin no Lancelot, na companhia dos meus colegas... O pior foi acordar e estar a horas no Campo Arqueológico...
Este curso foi uma das melhores decisões da minha vida, pelo que tenho aprendido, pelo convívio com professores que são grandes pensadores e pela fraternidade com colegas que deixam saudades quando regressamos a casa.
Este fim de semana a chuva perseguiu-nos na ida e no regresso. Muita. O Baixo Alentejo parece um poema de Camões. "Verdes são os campos..."
Luís Filipe Maçarico (texto e fotos)

5 comentários:

jose filipe rodrigues disse...

É esse o meu Alntejo das memórias mais positivas. Mas uma vez sinto aquela “inveja” construtiva. “As viagens só são demoradas para aqueles que têm urgência em chegar.” Esse teu segundo mestrado parece estar a ser um percurso contínuo de vários portos de partida. As tuas palavras oferecem alegria na busca das descobertas intermináveis.
Do meu lugar daqui também tenho notícias boas: um dos meus casos psico-sociais, das crianças que trato, depois de ter sido um aluno castigado com uma suspensão na escola, este mês foi considerado o melhor aluno. A terapia foi musica clássica, pintura com aguarelas e discussão e definição de objectivos. Ele pensa que eu sou inteligente. Eu tenho a certeza de que ele é um dos meus herois. Como vez, também tenho notícias boas.
Força, Luis, "p’rá frente que aí vem gente...”
Um abraço

mariabesuga disse...

Ora Luís, o Alentejo é sempre um poema. Agora, aqui, carregado de história. É, também, "desta" história que desconhecíamos que se construíram algumas das estórias trazidas pela palavra através dos tempos. A palavra, o poema, o Alentejo, as pessoas que fazem que "esta" história perdure... e tu que dessa vivência fazes a tua própria história.

Jingã
(bem haja a quem te faz feliz assim...)

susecris disse...

Essas aulas parecem fantásticas! Para a semana é a nossa (do Mestrado de História do Algarve) vez... Espero encontrá-lo por lá...


Susana

rosa disse...

Como eu gostaria de estar por aí vendo e gravando na memória, a história guadada nas entranhas da terra, deste nosso país tão pequenino, mas tão grande em culturas.
Faria dos achados, poemas
Do espanto, sextilha
Para contar aos serões em jeito de partilha.
Tu meu amigo Luis, que sabes tão bem transmitir, grava em ti e manda para nós saborearmos um pouco dessa história que nem todos têem o privilégio de admirar.
Aquele abraço da amiga certa
Rosa Dias

Fernando Pinto disse...

Que lugar lindo! Como sabes, os meus dois filhotes têm o apelido da mãe, MESQUITA

Inês Margarida Mesquita Pinto
Leonardo Manuel Mesquita Pinto

Hoje, são eles que te deixam um abraço.

Fica bem, amigo poeta. Adoro o que escreves! E como escreves!