"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

sexta-feira, abril 01, 2005

"Do Espaço à Vivência: Olhares sobre o Património Invisível- Aldrabas e Cataventos


Inaugurou-se no dia 1 de Abril às 19 horas. No Museu República e Resistência, Espaço Grandella, Estrada de Benfica, 419.
Vai estar aberta ao público nos dias 4, 5, 6, 7 e 8 de Abril das 10 às 18h.
É a primeira iniciativa pública da nova associação "Aldraba-Associação do Espaço e Património Popular", da qual se tem dado o devido relevo neste blogue.
Durante semanas, José Manuel Prista e Maria Margarida Alves prepararam a mostra que podemos usufruir, sendo de sua autoria a recolha fotográfica e dos objectos que estaão expostos, bem como a concepção global, textos, legendas e montagem.
O acervo desta exposição inclui cataventos, mãos de Fátima, aldrabas e outros batentes, além de livros sobre estes utensílios, destacando-se duas telas, sendo uma de Margarida Rodrigues (GUIKA), pintora natural de Moreanes, Mértola, que fez questão de se associar a esta mostra com o belíssimo contributo do seu trabalho e outra, de colecção particular, também de uma pintora alentejana-Isabel Aldinhas, de Montemor-o-Novo.
A utensilagem exibida tem em comum o ser construída em metal (geralmente ferro), integrando a arte (mágica) dos ferreiros, servindo para proteger e alertar as comunidades para alguns perigos: a mudança do vento e consequente alteração do tempo (cataventos) ou o aparecimento de visitas indesejadas (batentes e aldrabas)...
Na inauguração da exposição falaram José Alberto Franco, acerca da novel associação, Luís Filipe Maçarico, sobre aldrabas e batentes, José Manuel Prista a propósito de cataventos e a "Canção da Aldraba"de Branquinho da Fonseca, publicada em Coimbra nos anos 20 do século passado, foi lida por LFM.
Este evento decorreu num ambiente de grande afabilidade, com um porto de honra que foi oferecido pela CML que também imprimiu o convite, tendo sido recolhidas imagens e depoimentos para um programa televisivo.
Também o jornal "Público", na sua edição nº5485, publicou no suplemento local uma destacada notícia acerca da exposição.
A Comissão Promotora da Associação calcula que participaram nesta manifestação cultural cerca de 60 pessoas
(A fotografia que serve de ilustração a esta notícia foi tirada no domingo de ramos, no chamado núcleo antigo da freguesia de Santa Maria de Olivais, sendo, curiosamente da única aldraba encontrada em 9 ruas com 72% de portas ostentando puxadores, batentes e maçanetas. Autora: Vanda Oliveira) Posted by Hello

5 comentários:

augustoM disse...

Calculo como está contente pela exposição. O horário é que é muito limitativo e impossibilita, pelo menos da minha parte, qualquer visita, especialmente no primeiro dia, onde teria o prazer de o conhecer pessoalmente. Aguardemos pela próxima oportunidade.
Um abraço. Augusto

isabel mendes ferreira disse...

Olá Poeta respondendo ao desafio e regressada da magia árabe esrevi no blogue mendes ferreira. Bjs e até...

oasis dossonhos disse...

Infelizmente quem trabalha não tem hipótese de ver. Como escrevi no post só está aberto de segunda a sexta entre as 10 e as 18h...

isabel mendes ferreira disse...

rainha eu fosse e dar-te-ía o anel da eternidade da água. por ti todas as areias se movem em subtis correntes azuis. Descubri a metáfora.Obrigado. Não a mereço.Bjs solidários.

isabel mendes ferreira disse...

rainha eu fosse e dar-te-ía o anel da eternidade da água. por ti todas as areias se movem em subtis correntes azuis. Descobri a metáfora.Obrigado. Não a mereço.Bjs solidários.