Antes de passar a fronteira, em direcção a Salamanca/ Morille, pernoitei numa residencial onde me deparei com várias surpresas.
Primeira: à cabeceira, não o menino da lágrima, mas a sua homónima.
Segunda: Numa época tão quente, e não havendo ventoinhas ou ar condicionado, nem janela que se abrisse para arejar o quarto, tive de puxar a panóplia de mantas para fora da cama e qual não é o meu espanto, apareceu-me uma colcha escarlate com a Nossa Senhora de Fátima com gnomos (ou pagens) como se antes de dormir tivesse uma banda desenhada para reter, surrealizante. O Sagrado e o Profano de mãos dadas...
Digam lá se a realidade muitas vezes não supera a ficção?
LFM
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