"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

segunda-feira, julho 24, 2017

Ciudad Rodrigo - Segunda Parte

O almoço de despedida em Espanha foi em Ciudad Rodrigo na Plaza Mayor, num restaurante popular, onde desfrutámos de sopa, biteck, vinho La Rioja, tarte de queijo com geleia de frutos vermelhos e café. Tudo por 12 euros.
Em termos de alojamento e restauração, nuestros hermanos são mais sábios que os empresários do ramo hoteleiro em Portugal.
Pedem meças em termos económicos e de higiene a muito tascório e estrebaria, disfarçada de residencial, cujos exemplos prefiro não revelar.
Infelizmente sou obrigado a comparar, porque as diferenças se evidenciam e a fronteira de facto estabelece para alguns - mentalmente - um muro sem limites para a exploração dos estrangeiros (e dos próprios naturais) num misto de ganância e frete.
Pelos bons exemplos que tive oportunidade de desfrutar (será apenas sorte, ou as coisas são como são, com mais qualidade do outro lado?), não me repugnava que fôssemos uma Ibéria, em vez de várias nações e estados...
Mal atravessámos a fronteira de Vilar Formoso, a entrada em Portugal tornou-se um pesadelo, por causa dos incêndios.
Nesse dia (segunda 17-7-17) em vez do Intercidades entre Guarda e Lisboa, fui obrigado a viajar em dois regionais, uma camioneta de transbordo e, finalmente desde Coimbra, na carruagem do verdadeiro Intercidades, que chegou com duas horas de atraso.
Cheguei a Cacilhas depois da uma da madrugada, recorrendo a um táxi para casa, tal era a imensa fadiga.
Mas a força de Morille continua a acompanhar os meus passos em direcção ao Futuro.

Luís Filipe Maçarico (texto e fotos)

2 comentários:

Laura Garcez disse...

Mensagem pessoal:
D. Afonso Henriques deve de se estar a revolver na tumba.

Frederico disse...

Boa tarde. antes de mais peço desculpa por estar a usar este meio para o contactar mas não encontrei outra forma. O meu nome é Frederico Ferreira, sou jornalista do jornal Nova Verdade de Alenquer e estou a contactá-lo a propósito da homenagem a Ildefonso Valério. por estar de férias perdi a cerimónia e tenho também uma mágoa em relação à família do Ildefonso. acontece que passado pouco tempo da sua morte fui visitar a esposa com um amigo comum, o Álvaro Gomes, com o intuito de escrever um artigo sobre o Ildefonso. Na altura era jornalista há pouco tempo e confesso que sucumbi perante a responsabilidade de escrever um texto sobre ele. recolhi tanta informação e horas de conversa que fiquei sem saber por onde começar e acabei por não escrever nada. estou a contar-lhe isto porque a propósito desta cerimónia encontrei um seu texto de 2013 sobre o Ildefonso que me emocionou e me fez recordar aquela enorme falha da minha parte. e por isso venho perguntar-lhe se se importaria que publicasse o seu texto no jornal Nova Verdade, identificando obviamente a autoria do texto. eu escreveria uma breve introdução onde falaria também do lançamento do livro e depois colocaria o seu texto assim concorde. gostaria também de saber melhor qual a
sua relação com o Ildefonso, se também faz teatro amador e se trabalhou com ele, ou se eram apenas amigos. obrigado pela sua atenção e uma boa tarde. Frederico Ferreira