Em 2015, no XIII PAN, houve duas cerimónias fúnebres - simbólicas, evocando um pintor espanhol e um actor/encenador português, de seus nomes José Antonio Arribas e Leandro Vale.
No primeiro caso, a filha leu um texto de homenagem ao prestigiado pintor, sentada no banco que ele utilizava, trazido do atelier e das memórias. No outro, foi representada uma peça para fantoches (Uma outra forma de contar Abril) e exibiu-se, através de um vídeo, a derradeira representação (em película) do dramaturgo intitulada "Aqui Jaz a Minha Casa" (Epitáfio na pesada lápide que foi trazida por Carlos d'Abreu).
Nas duas covas abertas no Cementério d'Arte - um espaço enorme - enterraram-se o banco e o televisor com o vídeo.
Comoventes, os dois actos.
Este ano, Maria Lino, artista plástica bem viva, acompanhou a preparação para o desfile do Ayuntamiento até ao território onde se guardam recordações inolvidáveis.
Houve um tocador de gaita de foles, muitos habitantes e participantes no XV PAN, os organizadores do evento, seguindo a criadora com uma obra de sua autoria, para enterrar ao crepúsculo.
Porquê esta cerimónia?
No próximo artigo se contará a razão deste supreendente acontecimento, inserido na programação do Festival de Poesia Transfronteiriça, Património e Arte de Vanguarda de Julho de 2017...
Luís Filipe Maçarico (Texto e fotografias)
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