"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

terça-feira, julho 21, 2015

José Antonio Arribas no Cemitério de Arte de Morille (O Primeiro Funeral do PAN 2015)


José Antonio Arribas, nasceu em Madrid, na calle de Goya, em 19 de Março de 1943.
Pintor marcante, desde criança os pincéis e as tintas seduziram-no de tal forma que a sua pintura chegou a Houston, Chicago e Miami.
Viveu em Ávila e da sua paleta saiu uma interpretação, com traços e técnicas renascentistas do "El Quijote".
Vale a pena consultar, na net, a sua página, que nos informa com detalhe da mundivisão da sua obra e da caminhada no planeta.

Em Morille, no refeitório da comunidade artística esteve patente, nos dias do Festival, a exposição "El Quijote". 
Falecido em 2013, a organização do PAN 2015 entendeu homenagear este vulto da Cultura Espanhola.
Na presença da sua filha, Clara Isabel Arribas Cerezo, realizou-se ao entardecer um funeral para o Cemitério de Arte, espaço único, onde se celebra a passagem de seres especiais como José António Arribas.
José Reis Fontão (do grupo Pedra d'Hera, do Fundão) e Joaquim Figueiredo (autor do livro "Arigato"), entre outros, transportaram numa padiola, um banco que pertenceu ao pintor. O jovem Fábio Marques levou em procissão uma coluna de som, que espalhava nos ares com aromas de rosmaninho, a música de Bach.
Chegados ao sítio onde já estava preparada uma cova, decorreu a sessão, com Clara Isabel Arribas Cerezo celebrando as memórias felizes do pai, ligadas àquele banco onde em pequena se sentou, contemplando e interagindo com José Antonio.
João Mendes Rosa e o alcalde Manuel Ambrosio Sánchez Sánchez, acompanhados por outros participantes pegaram em pás e enterraram naquele crepúsculo dos deuses um pedaço da História da Arte.

Texto e fotografias de Luís Filipe Maçarico

Sem comentários: