Uma Festa com cabeçudos, artesanato genuíno, gastronomia das regiões portuguesas de Norte a Sul, espectáculos como aquele que vi no Auditório 1º de Maio com "Voces del Sur", chilenos que vivem na Escócia), a Bienal - exposição de Artes Plásticas, onde encontrei a Vanda, o Francisco Colaço, o Bartolomeu e demais amigos, o Pavilhão Central, onde escutei José Barata Moura a dissecar Marx, tendo o prazer, com a Cristina, o Jorge, o José Alberto e a Maria Eugénia, no espaço do Palco 25 de Abril de escutar Vitorino e os Cantadores do Redondo. Cantámos o Hino da Maria da Fonte, "Menina estás à janela", "Perguntei ao Vento", "Vou-me embora, vou partir, mas tenho esperança" e provámos rojões, vinho verde e jesuítas, em Santo Tirso e bebemos poncha na Madeira...
Não há festa como esta, de facto. É a Festa do Avante, onde reencontramos amigos e sabores, canções e memórias, futuro e sonhos, pelos quais lutamos e lutaremos até morrer, pois enquanto houver seres humanos, tratados como mercadoria, despedidos, a passar dificuldades, não podemos descansar.
Avante, camarada, avante, junta a tua à nossa voz...
Texto e fotografias de Luís Filipe Maçarico
Não há festa como esta, de facto. É a Festa do Avante, onde reencontramos amigos e sabores, canções e memórias, futuro e sonhos, pelos quais lutamos e lutaremos até morrer, pois enquanto houver seres humanos, tratados como mercadoria, despedidos, a passar dificuldades, não podemos descansar.
Avante, camarada, avante, junta a tua à nossa voz...
Texto e fotografias de Luís Filipe Maçarico
4 comentários:
... e o sol brilhará para todos nós...
jingã
Como eu gostaria de poder ter estado lá...
Um abraço e uma boa semana
Para o ano lá estaremos!!
Obrigado, amigo!
Quem vem tarde não quer faltar.O meu comentário é em forma de soneto, produzido em 28-11-1974. Por me parecer que continua a fazer sentido, aqui o deixo.
UM DIA NASCE O SOL P'RA TODA A GENTE
E nasce o dia, o sol, p'ra toda a gente,/ a Primavera quer então florir,/ a injustiça cai e o Povo sente / um amanhã vivido e a sorrir.
A Liberdade chega e canta o Povo / a esperança, a alegria e a vitória./ Poder construir um Portugal Novo / é dar um novo rumo à sua História.
Mas Povo, não te deixes enganar,/ a reacção é forte e não desarma,/ precisas manteres-te bem unido.
De fronte erguida, em frente, triunfar.../ faz da memória a tua melhor arma,/ e não voltarás a ser vencido!
Claro que me apetecia deixar antes o MINHA PÁTRIA MINHA, que anda por aí, noutros blogues, onde clamo um 25 de Abril que venha para ficar, mas esse poema é muito longo.
Obrigado pela utilização deste espaço.
Um abraço
Sérgio O. Sá
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