Perto da minha casa existe um paraíso. Há semanas que tenho trabalhos para escrever. Nomeadamente uma comunicação para apresentar em breve em Mértola, num Encontro sobre Cerâmica Islâmica. A energia tem faltado. Navego entre certezas e receios. Na tarde de ontem, com chilreado de aves e crianças, no esplendor do verde intenso desta Primavera, consegui escrever 9 páginas destinadas a essa comunicação, o que me deixou menos tenso.
Este mês de Maio está a ser decisivo relativamente à minha vida, enquanto pessoa, poeta, associativista e antropólogo. Na próxima semana completa-se e apura-se o documentário que tenho estado a acompanhar, integrado numa equipa que foi a algumas colectividades filmar dirigentes e atletas. O guião teve a minha assinatura e contributos de algumas colegas.
Entretanto, estou à espera de notícias de longe, para se quebrar um silêncio que não compreendo e me dilacera. Tenho ainda muito afecto para partilhar, no resto da vida que me cabe, e sinto que a ternura que recebi, foi uma dádiva singular da vida e de ti, que sei que lerás esta mensagem, num sítio deste país, onde o teu coração, em segredo recordará o nosso encontro, o sabor dos nossos beijos, o abraço tão desejado...
Regressarei em breve ao Alhambra, um dos locais do Mundo que mais gostei de conhecer e que remete para o imaginário do Al-Andalus, que é aliás a grande motivação para ter decidido frequentar um segundo mestrado. Com o professor da Universidade de Granada, Antonio Malpica Cuello, a turma irá desvendar segredos que o turista comum desconhece.
No 5º Festival Islâmico de Mértola, que começou há dez anos, terei o grato prazer de mostrar a um público específico o meu livro de poesia "Cadernos de Areia"(dia 21 às 17:30) e de, no contexto da Aldraba - Associação do Espaço e Património Popular, revelar um trabalho (lançamento do nº 1 dos cadernos temáticos da Aldraba) sobre "Aldrabas e Batentes de porta: uma reflexão sobre o património imperceptível"
Seguiram há poucos dias para a Câmara Municipal de Évora as provas de um artigo escrito há dois anos sobre as "Portas de Évora", que surgirá no final do mês na Feira do Livro da cidade onde nasci.
Preparo entretanto um artigo sobre Aldrabas e Batentes de Porta de Almada, que se destina à revista "Anais de Almada" e ainda há-de haver um bocadinho para enviar para a "Callípole" de Vila Viçosa colaboração poética.
Amanhã é o dia das terceiras eleições da Aldraba. Equipa renovada para prosseguir projectos, sonhos, debates em torno do património invisível...
Não me canso de exaltar a Magnífica Tapada, que se sobrepôs às muitas lágrimas, derramadas nestes últimos dias, transmitindo-me uma vontade escorpiónica de ressuscitar. Fantásticas amigas que percebendo que algo se passa me têm dado força, com manifestações de um companheirismo que me é grato assinalar.
A paixão enfraquece-me, confesso, é dela que arranco os versos que os amigos elogiam. Há quem se preocupe com este meu estado febril, delirante, em que pareço ter os pés nas nuvens...
Preferia, é certo, não ser Poeta e ter a felicidade -parafraseando Ruy Belo - que julgamos que há nos outros...Mas dou graças à Natureza, às árvores da Tapada e dos Jardins que rodeiam o largo onde moro, às estrelas, à minha madrinha Lua e ao meu amigo Sol, por acordar todas as manhãs.
Luís Filipe Maçarico
Este mês de Maio está a ser decisivo relativamente à minha vida, enquanto pessoa, poeta, associativista e antropólogo. Na próxima semana completa-se e apura-se o documentário que tenho estado a acompanhar, integrado numa equipa que foi a algumas colectividades filmar dirigentes e atletas. O guião teve a minha assinatura e contributos de algumas colegas.
Entretanto, estou à espera de notícias de longe, para se quebrar um silêncio que não compreendo e me dilacera. Tenho ainda muito afecto para partilhar, no resto da vida que me cabe, e sinto que a ternura que recebi, foi uma dádiva singular da vida e de ti, que sei que lerás esta mensagem, num sítio deste país, onde o teu coração, em segredo recordará o nosso encontro, o sabor dos nossos beijos, o abraço tão desejado...
Regressarei em breve ao Alhambra, um dos locais do Mundo que mais gostei de conhecer e que remete para o imaginário do Al-Andalus, que é aliás a grande motivação para ter decidido frequentar um segundo mestrado. Com o professor da Universidade de Granada, Antonio Malpica Cuello, a turma irá desvendar segredos que o turista comum desconhece.
No 5º Festival Islâmico de Mértola, que começou há dez anos, terei o grato prazer de mostrar a um público específico o meu livro de poesia "Cadernos de Areia"(dia 21 às 17:30) e de, no contexto da Aldraba - Associação do Espaço e Património Popular, revelar um trabalho (lançamento do nº 1 dos cadernos temáticos da Aldraba) sobre "Aldrabas e Batentes de porta: uma reflexão sobre o património imperceptível"
Seguiram há poucos dias para a Câmara Municipal de Évora as provas de um artigo escrito há dois anos sobre as "Portas de Évora", que surgirá no final do mês na Feira do Livro da cidade onde nasci.
Preparo entretanto um artigo sobre Aldrabas e Batentes de Porta de Almada, que se destina à revista "Anais de Almada" e ainda há-de haver um bocadinho para enviar para a "Callípole" de Vila Viçosa colaboração poética.
Amanhã é o dia das terceiras eleições da Aldraba. Equipa renovada para prosseguir projectos, sonhos, debates em torno do património invisível...
Não me canso de exaltar a Magnífica Tapada, que se sobrepôs às muitas lágrimas, derramadas nestes últimos dias, transmitindo-me uma vontade escorpiónica de ressuscitar. Fantásticas amigas que percebendo que algo se passa me têm dado força, com manifestações de um companheirismo que me é grato assinalar.
A paixão enfraquece-me, confesso, é dela que arranco os versos que os amigos elogiam. Há quem se preocupe com este meu estado febril, delirante, em que pareço ter os pés nas nuvens...
Preferia, é certo, não ser Poeta e ter a felicidade -parafraseando Ruy Belo - que julgamos que há nos outros...Mas dou graças à Natureza, às árvores da Tapada e dos Jardins que rodeiam o largo onde moro, às estrelas, à minha madrinha Lua e ao meu amigo Sol, por acordar todas as manhãs.
Luís Filipe Maçarico
1 comentário:
"Mas dou graças à Natureza, às árvores da Tapada e dos Jardins que rodeiam o largo onde moro, às estrelas, à minha madrinha Lua e ao meu amigo Sol, por acordar todas as manhãs."
Pois dá graças sim senhor que a vida é o bem maior.
Mas isso tu sabes muito bem, assim te fazes ser da própria luz na vida em que passas para nós os raios do sol que trazes do teu amigo...
Tantos os trabalhos que tens em desenvolvimento e que bom para ti. Bom para nós é o que nos passas nas publicações mais diversas, nos livros onde a poesia é a palavra vida, a tua.
Jingã meu amigo Luis
Belmi
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