Em 1886, operários de Chicago que se manifestavam pelas 8 horas semanais foram condenados à morte. Há 120 anos num congresso de trabalhadores mundiais realizado em Paris foi decidido celebrar a memória daqueles lutadores todos os primeiros de Maio. Em 1973 e nos quase cinquenta anos antes não foi possível no nosso país comemorar esta data, era proibido.
Apenas há três décadas e meia e graças ao 25 de Abril é possível sairmos às ruas com as cores da vida e gritar bem alto que existimos e resistimos, que exigimos salários menos vergonhosos (em comparação com os outros países desenvolvidos), que falta emprego para os jovens, que há meio milhão de desempregados, que as reformas são um insulto a quem trabalhou uma vida inteira.
É igualmente um dia de festa. Como muitos outros, no relvado da Alameda, brindei com os meus amigos ao Futuro. E emocionei-me quando chegou um grupo de emigrantes que trabalham em Portugal. Fez mais sentido cantar a Internacional.
Luís Filipe Maçarico
Apenas há três décadas e meia e graças ao 25 de Abril é possível sairmos às ruas com as cores da vida e gritar bem alto que existimos e resistimos, que exigimos salários menos vergonhosos (em comparação com os outros países desenvolvidos), que falta emprego para os jovens, que há meio milhão de desempregados, que as reformas são um insulto a quem trabalhou uma vida inteira.
É igualmente um dia de festa. Como muitos outros, no relvado da Alameda, brindei com os meus amigos ao Futuro. E emocionei-me quando chegou um grupo de emigrantes que trabalham em Portugal. Fez mais sentido cantar a Internacional.
Luís Filipe Maçarico
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