Sorver as palavras
colher a invisível brisa
cantar a seiva das manhãs
amar a vida toda
e nunca envelhecer.
1984
humer les paroles
cueillir l'invisible bise
chanter la seìve des matins
aimer la vie entière
et jamais vieillir.
1984
Certas palavras
custam a violência
do silêncio.
Pago a conta
Não quero deixar
de ser livre.
2-10-1984
Certains mots
coûtent la violence
du silence
Je paye ma note
Je ne veux cesser
d'être libre.
2-10-1984
Fotos (granito de Alpedrinha e Castelo Novo/serra da Gardunha) e poemas de:
Luís Filipe Maçarico
2 comentários:
Será que os teus poemas antigos têm a frescura dos teus poemas mais recentes? Eu digo que sim!...
A serra que exploras com o olhar, com os outros sentidos,
amigo Luís,
é singular!
Abraço, FM
Fotos bastante bonitas. A liberdade é algo muito lindo que devemos preservar.
Um Abraço e boa semana.
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