Primeiro, conheci-a através de versos inspirados, que brotam da sua alma andarilha e fraterna. Cada palavra de um poema da
Rosa Dias é a voz da sabedoria, misto de experiência, beleza, simplicidade e humanismo. Atrevo-me a dizer com o mesmo equilíbrio de sabores que um bom cozinhado alentejano tem. A Rosa é de Campo Maior, publicou as
"Toadas Alentejanas" que tive a honra de apresentar na
terra do café, com Isabel Wolmar, José do Carmo Francisco e pedro Albuquerque.Com ela tenho participado em belos recitais, que aconteceram nas colectividades de Lisboa e da margem sul, além de inesquecíveis momentos em Alpedrinha, nos últimos três encontros de poesia, onde actuou ao lado de poetas locais e nacionais, com imenso agrado por parte da população daquela vila da Beira Baixa.
Ouvi dizer que a querem de novo por lá, na Feira da Transumância...
Do muito que posso partilhar sobre ela, e dela só sei falar de coisas exaltantes e solidárias, pois é uma força da natureza, direi que é dos poucos poetas de quem conheço de cor uma quadra, esta:
"Chamas bruto a quem trabalha,
Inculto a quem não estudou...
Mas vás comendo o produto
que este bruto semeou!"
Gosto muito da Rosa Dias, é uma pessoa a valer. Poeta cinco estrelas, amiga excelente. É caso para dizer que a poetisa que é camponesa, escreve de facto o que sente. E o que sente vale ouro.
(fotografia de
Paula Lucas, em Viana do Alentejo, durante o segundo encontro da
Aldraba)
3 comentários:
Os poetas populares são os mais sábios, cantam a realidade sem lamentos e cantam o ques vai na alma de maneira simples.
Um abraço. Augusto
¡Grande poeta! Obrigado pelas tuas visitas no meu blog e pelos teus parabens. Volto sempre a tuas palavras.
Um abraço do teu amigo, o mexicano teatrero
a vedade das coisas e dos sentimentos têm smp muito peso. Boa semana. Bjs e ;)P.F. Dá um abraço ao Carmo Francisco.
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