Um dia, uma maquilhadora de vedetas procedia ao embelezamento, para consumo televisivo, do candidato a deputado, também conhecido como poeta-deputado.
Ao constatar a pronúncia alentejana daquela trabalhadora, o dito cujo perguntou-lhe de onde era e ao saber a terra da artista, confirmou que conhecia o lugar. Ao que ela perguntou se o senhor tinha casa na localidade. Resposta do ex-vice presidente da Assembleia da República: "Não tenho casa, vou lá à caça"...
Perante a reacção de repúdio da alentejana, o senhor poeta inquiriu:
"Acha mal?"
"Acho muito mal - ripostou aquela portuguesa -porque para mim um poeta canta a vida, não canta a morte. Se o senhor quiser inspirar-se na morte, vai aqui perto, a um supermercado, não precisa de ir pra tão longe...abra as arcas frigoríficas, tem lá muita morte para se inspirar!
Comentário desta amiga no final da narrativa: "Eu não quero um Presidente Rambo (que é do tirinho!)" E acrescentou: "Esta gente ainda na idade da pedra quer governar-me?"
Pensem nisto!
Luís Filipe Maçarico
2 comentários:
Comentário de um Amigo, recebido por e-mail:
de Guilherme Coelho
para Maçarico
data 16 de abril de 2010 13:25
assunto Poeta caçado
A Salomé mandou-me o teu comentário sobre o M.A.
Junto envio o meu mas em verso.
Abraço
Guilherme
E o Alegre se fez triste
Pergunta ao vento que passa
noticias do tal poeta.
E o vento conta a desgraça:
como político é uma treta.
Pergunta ao Manuel Alegre
notícias do meu país.
E o Manuel cala a desgraça,
e o Alegre nada me diz.
Pergunta à gente que passa
notícias da revolução.
E a gente chora a desgraça
de uma imensa traição.
GAC
31/3/2010
Também não gosto de caça, ainda menos de touradas. Nem sequer procissões.
Mas não sei porquê cheira-me a que o Manel, para além de Alegre,de Poeta e de Caçador, é também (ou pelo menos parece ser) Indesejado e Temido... vá-se lá saber porquê!...
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