A luz deste sábado, recordou-me que Mértola continua a ser um dos sítios mais bonitos do Mundo. Poema de cal e sol...
Com alguns colegas do Mestrado ( Marco, Hugo, Ana Azevedo e Ana Penedo) almocei, como é habitual, no Tamuge, e depois, rua acima, ruelas dentro, abraçámos o sol, claridades e sombras pelo caminho.
Há lugares assim, onde sonhamos aventuras e onde encontramos...o júbilo e o vazio, consoante o estado de alma em cada momento.
Hoje, a melancolia visitou-me, quando subi ao terraço da casa amarela e lembrei sílabas e sítios que foram de Primavera e esperança.
O tempo trouxe o vento, a folha que se soltou da árvore e vagueia, o silêncio de veredas que espreitam o rio.
Há uma memória que paira ainda e vai custar a passar. Também o Inverno...
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)
Com alguns colegas do Mestrado ( Marco, Hugo, Ana Azevedo e Ana Penedo) almocei, como é habitual, no Tamuge, e depois, rua acima, ruelas dentro, abraçámos o sol, claridades e sombras pelo caminho.
Há lugares assim, onde sonhamos aventuras e onde encontramos...o júbilo e o vazio, consoante o estado de alma em cada momento.
Hoje, a melancolia visitou-me, quando subi ao terraço da casa amarela e lembrei sílabas e sítios que foram de Primavera e esperança.
O tempo trouxe o vento, a folha que se soltou da árvore e vagueia, o silêncio de veredas que espreitam o rio.
Há uma memória que paira ainda e vai custar a passar. Também o Inverno...
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)
5 comentários:
Mail recebido de JOSEFILIPE7@aol.com
para lmacarico@gmail.com
data 8 de novembro de 2009 14:47
assunto Numa viagem breve
14:47 (21 minutos atrás)
NUMA VIAGEM BREVE
"A calmaria convida a adormecer
na sombra das paredes brancas,
caiadas com uma transparência pura.
Mas se quisermos ver
as águas a transportarem as memórias
de outras civilizações para o mar,
em tudo iguais às histórias do presente,
teremos de nos aproximar
e subir lentamente ao miradouro do quintal,
que nos mostra o corpo do rio
e as montanhas que o conduzem para o sal.
Nas noites de nevoeiro
há quem diga que surgem mouras encantadas
cantando melodias de amor e de água.
Nunca foram de mágoa.
São sons do rio a murmurar
os prazeres demorarados das viagens
quando se tem a certeza de chegar ao mar
e daí partir,
numa viagem breve,
para depois regressar,
com o corpo leve,
tatuado de sol e de vento,
guardando no coração e no olhar
cada momento
em que nos conseguimos encontrar
JFR
Passei. Dei um passeio por Mértola que só conheço virtualmente e saio deixando um abraço de amizade, e o desejo de que o tempo leve essa mágoa que o aflige.
sem dúvida. neste fim de semana esteve-se maravilhosamente bem na vila museu de mertola, cada dia mértola é especial, pelos cheiros, pelos emaranhados de ruelas que se entrecruzam, pelas cores, pelo branco da cal em colisão com a claridade, enfim, espero puder visitar esta terra sempre que possa e aconselho.....
Faz agora algum tempo que nao estive em Mértola, sempre estive nos meses de sol e calor, com o meu irmao e às vezes um amigo ou uma amiga...
Somos algarvios mas fanaticos do Alentejo...
Eu vivo em França, e para mim Mértola é uma terra de sonhos... Porém, também imagino o tédio que pode apanhar uma pessoa às vezes, que seja inverno ou verao...
Mas isso acontece em qualquer parte que vivas, nao tem nada a ver com geografia...
Um abraço,
Até sempre.
Gosto de te ouvir,
Mesmo que triste,
Começo a sentir,
que algo previste.
Abraços
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