"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

quarta-feira, novembro 04, 2009

Lisboa dos Poetas




Esta é a Lisboa de Cesário Verde ("Nas nossas ruas ao anoitecer, há tal soturnidade, há tal melancolia..."), Fernando Pessoa ("Ó sino da minha aldeia, dolente na tarde calma"), Eugénio de Andrade ("Alguém diz com lentidão: "Lisboa, sabes"... Eu sei. É uma rapariga descalça e leve), Alexandre O'Neill ("Se uma gaivota viesse/ trazer-me o céu de Lisboa) e Ary dos Santos ("Vou pela rua desta lua/Que no meu Tejo acendo cedo").
No silêncio da paisagem crepuscular, os Poetas falam de uma cidade onde a luz derramada do pôr do sol é verso de mel sobre o casario e o cais.
São imagens para saborear.

Luís Filipe Maçarico (selecção textual e fotografias)

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