Acordei de madrugada
com a lua cheia
que ardia no teu sorriso.
As tuas palavras irromperam
como flautas de espanto,
desinquietando o sono
dos jardins secretos.
Esperei toda a manhã
pelos teus lábios,
a cama lavada
e os dedos ansiosos
por tocar
na pele
da poesia.
São horas de partir
para outras paragens.
Deixarei a cidade
sem o teu olhar,
com a pegada triste
de viver sem ti.
Luís Filipe Maçarico, 13-3-2009, 12:45
2 comentários:
Amigo Luís, fico muito feliz por saber que estás muito feliz, que gostas do ar de Mértola, da tua "malta". Ainda bem que assim é...
Abraço
Estás vivo mais vivo e é isso que importa. Não o que aconteceu mas o que podia ter acontecido!
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