Às sextas, quando o Pedro Carlos não pode dar boleia, é preciso sair mais cedo de Lisboa, no comboio para Beja e depois de aconchegar o estômago, partir para Mértola na camioneta, que passa por estes campos esplendorosos, ainda tão verdes.
E lá está o monte "Marrocos", perto da ribeira de Terjes e Cobres. A primeira vez que lá passei (em 1984) com a Cristina, o sr. Manuel, a D. Lucy e a avó da Cris...disseram todos em uníssono: "Quando Lisboa for derrubada, Marrocos será levantada!" Velha loa, passada de geração em geração, enigmática, que no carro do Pedro se repete, quando atravessamos aquela parte da paisagem...
As localidades sucedem-se: Amendoeira do Campo, Vale de Açor, Alcaria Ruiva...terras antigas, com pequenos rios, barrancos, estevas, trigais, campanários, silêncio e o sol bem forte do Alentejo.
Esta semana fiz a viagem na quinta feira, pois tinha de apresentar uma aula e de me preparar convenientemente, no sossego da biblioteca do Campo Arqueológico de Mértola.
Lá estavam umas favas à alentejana e um bacalhau com grão divinos no "Tamuje" à minha espera e as bifaninhas com muito alho do sr. Henrique do café "Guadiana" que vai passar a abrir aos domingos por causa dos espanhóis que chegam em catadupla e mais depressa através da nova ponte do Pomarão.
Cláudio Torres desvendou-me os meandros da Biblioteca que ofereceu ao CAM, a Armanda, a Filipa Medeiros e o Filipe aturaram-me no acesso à Net e a outros bens essenciais dentro daquele espaço: água, café, luz, simpatia.
Na sexta, a Sandra festejou os seus 33 anos e confraternizámos no excelente restaurante "Brasileiro"com algumas ausências de vulto: O Pedro fez falta, como a Ana Isabel e a Ana Dias. Mas em compensação, reapareceu a Fernanda Mestre.
Foi mais um fim de semana envolvente, que terminou com uma feijoada e o anúncio do candidato à Câmara de Mértola por parte da CDU - o professor e associativista Jorge Revés, rodeado de centenas de entusiastas daquela candidatura.
Estas eleições vão ser muito interessantes, pois do seu resultado dependerá o futuro, mais ou menos dinâmico, relativamente à identidade, à valorização do património e à imagem de marca que esta terra foi construíndo.
Luís Filipe Maçarico (texto e fotos)
E lá está o monte "Marrocos", perto da ribeira de Terjes e Cobres. A primeira vez que lá passei (em 1984) com a Cristina, o sr. Manuel, a D. Lucy e a avó da Cris...disseram todos em uníssono: "Quando Lisboa for derrubada, Marrocos será levantada!" Velha loa, passada de geração em geração, enigmática, que no carro do Pedro se repete, quando atravessamos aquela parte da paisagem...
As localidades sucedem-se: Amendoeira do Campo, Vale de Açor, Alcaria Ruiva...terras antigas, com pequenos rios, barrancos, estevas, trigais, campanários, silêncio e o sol bem forte do Alentejo.
Esta semana fiz a viagem na quinta feira, pois tinha de apresentar uma aula e de me preparar convenientemente, no sossego da biblioteca do Campo Arqueológico de Mértola.
Lá estavam umas favas à alentejana e um bacalhau com grão divinos no "Tamuje" à minha espera e as bifaninhas com muito alho do sr. Henrique do café "Guadiana" que vai passar a abrir aos domingos por causa dos espanhóis que chegam em catadupla e mais depressa através da nova ponte do Pomarão.
Cláudio Torres desvendou-me os meandros da Biblioteca que ofereceu ao CAM, a Armanda, a Filipa Medeiros e o Filipe aturaram-me no acesso à Net e a outros bens essenciais dentro daquele espaço: água, café, luz, simpatia.
Na sexta, a Sandra festejou os seus 33 anos e confraternizámos no excelente restaurante "Brasileiro"com algumas ausências de vulto: O Pedro fez falta, como a Ana Isabel e a Ana Dias. Mas em compensação, reapareceu a Fernanda Mestre.
Foi mais um fim de semana envolvente, que terminou com uma feijoada e o anúncio do candidato à Câmara de Mértola por parte da CDU - o professor e associativista Jorge Revés, rodeado de centenas de entusiastas daquela candidatura.
Estas eleições vão ser muito interessantes, pois do seu resultado dependerá o futuro, mais ou menos dinâmico, relativamente à identidade, à valorização do património e à imagem de marca que esta terra foi construíndo.
Luís Filipe Maçarico (texto e fotos)
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