Uma montra anuncia aos turistas que vêm da raia "perros calientes", uma gaivota verdadeira pousa num obelisco, um moliceiro navega no empedrado, apoesia melancólica de Veneza está presente nestes recantos, nestas pontes, nestes canais que percorro num dia sem sol. O património espreita em qualquer momento. Seja na pronúncia dos seus habitantes, seja na simbologia das pedras, Aveiro é uma cidade que apetece, em qualquer tempo.
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)
3 comentários:
Ainda ontem estive na capital do meu distrito a passear com as pessoas que amo (mulher e filhos). Lindos registos, amigo Luís!
Aveiro tem uma atmosfera inesquecível...
Abraço
Aveiro, Costa Nova, Águeda... a minha infância/adolescência a perseguir-me. É bom!
Abreijos
Bem apanhados os pormenores que aqui nos deixas. Digo "nos" porque sou assídua deste espaço onde espraias a alma e assumo esta partilha...
Os moliceiros são sempre tema para lindíssimos recortes. Aliás, os lugares onde sentimos a vida são-no sempre. És um homem de sentidos e por onde te movimentas, captas a vida com a força das palavras e do olhar.
Jingã
Belmi
Enviar um comentário