FLOR DA TARDE
Na pequena duna
A flor do silêncio
dormita. Diminuta
flor da tarde
de mar. Na pequena
duna ao sol de
tamareiras a poesia
floresce...
Jerba, 28-10-2002
ACONTECEM
o sol embala todos os lugares
da ilha com lábios de lume
a buganvília cortada não
poderá florir mas os sorrisos
e o afã dos pardais ainda
acontecem.
Jerba, 23-3-2006
CONSTELAÇÕES
Na pequena duna
A flor do silêncio
dormita. Diminuta
flor da tarde
de mar. Na pequena
duna ao sol de
tamareiras a poesia
floresce...
Jerba, 28-10-2002
ACONTECEM
o sol embala todos os lugares
da ilha com lábios de lume
a buganvília cortada não
poderá florir mas os sorrisos
e o afã dos pardais ainda
acontecem.
Jerba, 23-3-2006
CONSTELAÇÕES
São constelações, as palavras
do afecto na Ilha de Ulisses...
Que importa o mar agitado
se os lábios se abrem
para um sorriso?
Jerba, 12-6-2004
A MÚSICA
Irrompe do silêncio. Pode ser assobio
de pastor conduzindo o rebanho
ou pegada de pescador na areia
preparando os remos.
Rasga o ar se for asa
e por vezes é aquele sorriso
que nos espera para mergulharmos
dentro da luz
de cal
da casa.
Jerba, 17-6-2004
Luís Filipe Maçarico (poemas) Jorge Cabral (fotos)
3 comentários:
Fotos espectaculares, com poemas tão genuínos, é uma delícia para o olhar, para o sentir, para voar e sonhar!
Bem Hajas Luis pela partilha mágica destes momentos.
Lugares para o Encontro e bem bonitos! Sendo de Gaia, conheço bem as Portas de Santo Antão, o Coliseu e bons restaurantes (adoro mariscos)!
«Rasga o ar se for asa»
Lindo, lindo, lindo...
Abraço,
FM
Enviar um comentário