Conheço o poeta Francisco Silva Amaro, desde meados dos anos 90. Alpedrinha acolhia então o primeiro de sete encontros, onde o verso e o convívio, entre os que escrevem e os que lêem, passou a constituir um ritual que ano após ano, levou àquela terra, gente que nem sempre será mediática, embora tenha poesia com interesse para partilhar.
Natural de Juncal do Campo (Castelo Branco), Silva Amaro vive no Fundão há 32 anos. Através do seu livro "A Porta" lança um olhar inquieto e irónico sobre a realidade, que importa conhecer. Atente-se no poema da página 43:
a violência e o sexo
da tv é o nexo
a carga policial
é mezinha social
o nobel é nacional
a amália virtual
a ponte era aérea
no chão da tragédia
kosovo e timor
não são guerras d'amor
as torres gemeram
os deuses estremeceram
não se veste um fraque
para ir ao iraque
no calor da rua
arde a verdura
fabricamos princesas
num mundo às avessas.
(fotografia de Mónia Roxo e capa do livro de Diamantino Gonçalves)
Natural de Juncal do Campo (Castelo Branco), Silva Amaro vive no Fundão há 32 anos. Através do seu livro "A Porta" lança um olhar inquieto e irónico sobre a realidade, que importa conhecer. Atente-se no poema da página 43:
a violência e o sexo
da tv é o nexo
a carga policial
é mezinha social
o nobel é nacional
a amália virtual
a ponte era aérea
no chão da tragédia
kosovo e timor
não são guerras d'amor
as torres gemeram
os deuses estremeceram
não se veste um fraque
para ir ao iraque
no calor da rua
arde a verdura
fabricamos princesas
num mundo às avessas.
(fotografia de Mónia Roxo e capa do livro de Diamantino Gonçalves)
9 comentários:
Bom dia meu Amigo/Anjo
as palavras já não bastam ou bastam demais....e as que escrevo não chegam para ser LIVRO....:)
beijos.
fica bem.
O COMENTÁRIO QUE SE SEGUE FOI ENVIADO POR E-MAIL E É POSTADO ATRAVÉS DE "PORTEIRO":
Post em aguasdosul.blogspot.com
Meu querido amigo, não há dúvida de quão generoso tu és. No teu blog colocas uma imagem minha com uma pequena referência à minha presença naquele espectáculo sublime que foi o do Eduardo Ramos no CCB. Apesar de amiúde visitar o teu blog, nunca coloquei qualquer comentário, mas hoje não resisti a fazê-lo, até porque é uma questão de justiça para contigo. Efectivamente não me sinto merecedor da honra que me deste, mas por outro lado é imperioso que aqui deixe registado que eu - José Manuel Gema - profundo admirador do trabalho tens desenvolvido ao longo dos anos, pelas sementes culturais que tens lançado por onde passas, pela sua humildade e empenhamento, pelos belos escritos infelizmente pouco divulgados, por tudo isso e aquilo que palavras banais não conseguem traduzir, julgo-me devedor deste registo de admiração e divulgação.
Um abraço solidário!
O COMENTÁRIO SEGUINTE FOI ENVIADO POR E-MAIL E ACEITE POR "PORTEIRO"
eu gostei do livro, dos poemas e dos desenhos
a exemplo o da pág.27
sobe a seiva
na quietude do tempo
o fruto amadurece
em silêncio
só
Tenho vontade ao reencontroem Alpedrinha
Maria José Lascas
Maria José Lascas Fernandes
O PRÓXIMO COMENTÁRIO FOI ENVIADO POR MAIL E ACEITE POR "PORTEIRO"
eu gostei do livro, dos poemas e dos desenhos
a exemplo o da pág.27
sobe a seiva
na quietude do tempo
o fruto amadurece
em silêncio
só
Tenho vontade ao reencontroem Alpedrinha
Maria José Lascas
Maria José Lascas Fernandes
COMENTÁRIO RECEBIDO POR E-MAIL E ACEITE POR "PORTEIRO"
eu gostei do livro, dos poemas e dos desenhos
a exemplo o da pág.27
sobe a seiva
na quietude do tempo
o fruto amadurece
em silêncio
só
Tenho vontade ao reencontroem Alpedrinha
Maria José Lascas
Maria José Lascas Fernandes
O PRÓXIMO COMENTÁRIO FOI ENVIADO POR E-MAIL E RECEBIDO POR "PORTEIRO"
eu gostei do livro, dos poemas e dos desenhos
a exemplo o da pág.27
sobe a seiva
na quietude do tempo
o fruto amadurece
em silêncio
só
Tenho vontade ao reencontroem Alpedrinha
Maria José Lascas
Maria José Lascas Fernandes
RECEBIDO POR E-MAIL
eu gostei do livro, dos poemas e dos desenhos
a exemplo o da pág.27
sobe a seiva
na quietude do tempo
o fruto amadurece
em silêncio
só
Tenho vontade ao reencontroem Alpedrinha
Maria José Lascas
Maria José Lascas Fernandes
Amigo poeta Francisco Silva Amaro:
As minhas desculpas. Já rectifiquei. A pressa não é boa conselheira...e de facto transcrevi o poema entre outras tarefas para ontem...resultado: lapso.Bem Hajas por teres vindo aqui e ajudado. Vem sempre! E envia o que puderes e quiseres.
Abraço
LFM
A imagem da capa é singular!
Enviar um comentário