"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"
quinta-feira, janeiro 20, 2005
Lorca
Ardeste no coração das videiras
Mágoas e estrelas embalaste
Com a firmeza das oliveiras
Os cornos das trevas fintaste
Foi teu lume a poesia
Paixão do sangue andaluz
Cavalgando a melodia
Floriste canções de luz
Federico Romanceiro
Rei,cigano, mouro
Na guitarra e no pandeiro
Teus versos cheiram a touro.
Luís Filipe Maçarico, in "100 Anos Federico García Lorca Homenagem dos Poetas Portugueses",Antologia, Universitária Editora, 1998, p.188.
(fotografia de Cristina Pombinho:Albaycin visto do Alhambra, Dezembro 2004)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário