Mariana da Estação (de Ourique), é famosa, porque na sua taberna se canta o baldão, ao som da viola campaniça, com o sabor antigo dos grandes mestres que a planície escutou.
Templo desse património identitário, que acompanha quem nasceu naquele sul, que vai de Castro Verde a Almodôvar e de Ourique a Odemira, a taberna de Mariana é cenário de alguns episódios da sua vida e de uma arte, que integra as práticas dos cantares ao desafio.
Maria José Barriga investigou esta tradição, tendo apresentado o seu estudo etnomusicológico em livro. O baldão, segundo esta autora, surgiu nos finais do século XIX no concelho de Odemira expandindo-se no século seguinte por freguesias dos concelhos vizinhos.
No período das fortes migrações e do desemprego, que assolaram o Alentejo, entre os anos 60 e 80, o cante ao baldão teve menos seguidores e intérpretes, renascendo com Pedro Mestre, que recolheu, junto dos velhos cantadores, modas antigas, construíndo violas, trazendo de novo o baldão, agora com a força da Internet, para o grande público, como mais uma marca cultural do sul.
Mas voltemos a Mariana da Estação...
Há quem lhe chame a nossa Calamity Jane...
http://pulanito.blogspot.com/2007/09/mariana-da-estao-nossa-calamity-jane.html
A mestra daquele cante único, esteve na inauguração do Museu da Ruralidade, em Entradas, na passada sexta-feira.
Francisco Colaço, alentejano de Aljustrel, fotografou-a, entre os convivas do petisco. E no Youtube, seja com Pedro Mestre, ou com Pepe da Favela, esta mulher fabulosa, aparece, cantando ao desafio, num momento que partilho.
Apreciem a arte, espontânea, com o Alentejo na voz e na pegada, de Mariana da Estação...
Templo desse património identitário, que acompanha quem nasceu naquele sul, que vai de Castro Verde a Almodôvar e de Ourique a Odemira, a taberna de Mariana é cenário de alguns episódios da sua vida e de uma arte, que integra as práticas dos cantares ao desafio.
Maria José Barriga investigou esta tradição, tendo apresentado o seu estudo etnomusicológico em livro. O baldão, segundo esta autora, surgiu nos finais do século XIX no concelho de Odemira expandindo-se no século seguinte por freguesias dos concelhos vizinhos.
No período das fortes migrações e do desemprego, que assolaram o Alentejo, entre os anos 60 e 80, o cante ao baldão teve menos seguidores e intérpretes, renascendo com Pedro Mestre, que recolheu, junto dos velhos cantadores, modas antigas, construíndo violas, trazendo de novo o baldão, agora com a força da Internet, para o grande público, como mais uma marca cultural do sul.
Mas voltemos a Mariana da Estação...
Há quem lhe chame a nossa Calamity Jane...
http://pulanito.blogspot.com/2007/09/mariana-da-estao-nossa-calamity-jane.html
A mestra daquele cante único, esteve na inauguração do Museu da Ruralidade, em Entradas, na passada sexta-feira.
Francisco Colaço, alentejano de Aljustrel, fotografou-a, entre os convivas do petisco. E no Youtube, seja com Pedro Mestre, ou com Pepe da Favela, esta mulher fabulosa, aparece, cantando ao desafio, num momento que partilho.
Apreciem a arte, espontânea, com o Alentejo na voz e na pegada, de Mariana da Estação...
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