Celebro, já com o dia 16 de Agosto a evaporar-se, a vida e a obra de Artur Bual.
Um Amigo que se foi embora, ainda cedo, depois de ter semeado cor, metáfora, poesia, nas suas telas e nos momentos que partilhou, com todos aqueles que sempre gostou de ter à sua volta, enquanto pintava.
Durante anos fruí, a mestria dos pincéis, a sabedoria dos silêncios, o voo da palavra.
A sua lembrança permanece enquanto ser raro, com quem apetecia estar, pela surpresa que causava um gesto, um segredo, uma franqueza.
Graças a ele, publiquei o meu primeiro livro, pois conheci o primeiro editor (já falecido) quando Bual me levou ao Botequim de Natália Correia.
Ninguém nasce sozinho, costumava ele dizer - e de facto, foi no programa radiofónico "Desafios", realizado em parceria, na Rádio Horizonte da Amadora, com Eduardo Nascimento, em 1987, que entrevistei pela primeira vez o cidadão deslumbrado com um pôr de sol digno de da Vinci...
O atelier foi sementeira de projectos e encontro de novos amigos como São Baleizão e Rodrigo Dias, que ficaram no meu caminho, com poemas e desenhos.
Obrigado, Bual!
texto e fotografia: Luís Filipe Maçarico
Um Amigo que se foi embora, ainda cedo, depois de ter semeado cor, metáfora, poesia, nas suas telas e nos momentos que partilhou, com todos aqueles que sempre gostou de ter à sua volta, enquanto pintava.
Durante anos fruí, a mestria dos pincéis, a sabedoria dos silêncios, o voo da palavra.
A sua lembrança permanece enquanto ser raro, com quem apetecia estar, pela surpresa que causava um gesto, um segredo, uma franqueza.
Graças a ele, publiquei o meu primeiro livro, pois conheci o primeiro editor (já falecido) quando Bual me levou ao Botequim de Natália Correia.
Ninguém nasce sozinho, costumava ele dizer - e de facto, foi no programa radiofónico "Desafios", realizado em parceria, na Rádio Horizonte da Amadora, com Eduardo Nascimento, em 1987, que entrevistei pela primeira vez o cidadão deslumbrado com um pôr de sol digno de da Vinci...
O atelier foi sementeira de projectos e encontro de novos amigos como São Baleizão e Rodrigo Dias, que ficaram no meu caminho, com poemas e desenhos.
Obrigado, Bual!
texto e fotografia: Luís Filipe Maçarico
2 comentários:
Do Bual guardo os gestos de generosidade, as palavras sinceras, o movimento das telas, o sorriso... a magia das pinceladas feitas melodia de cor... um mestre, a criação transfigurada da realidade e do sonho recriado...
A arte, o artista, o génio...
É bonito homenagear o artista. Mas é mais comovente a recordação do amigo que estava por trás dele.
Abraço
Bom fim de semana
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